247 - Um míssil disparado do Iêmen atingiu a cidade de Tel Aviv neste sábado (21) marcando um dos episódios mais graves desde o início do conflito entre Israel e grupos aliados do Irã, como o Hamas, Hezbollah e os Houthis. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/tel-aviv-e-atingida-por-missil-disparado-do-iemen-afirmam-autoridades-israelenses/">CNN</a>, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que o projétil, identificado como um míssil balístico hipersônico, não foi interceptado pelas defesas aéreas, provocando danos e ferimentos leves em pelo menos 16 pessoas. Sirenes de alerta soaram na cidade momentos antes do impacto, mas a resposta defensiva foi insuficiente para conter o projétil.
O ataque foi reivindicado pelos Houthis, grupo militante apoiado pelo Irã e sediado no Iêmen. Em um comunicado, os Houthis afirmaram que o míssil, denominado "Palestina 2", atingiu com precisão um alvo militar israelense. “As defesas e sistemas de interceptação falharam em interceptá-lo”, declarou o grupo, consolidando o episódio como um marco de sua ofensiva contra Israel.
Desde outubro do ano passado, quando o conflito entre Israel e o Hamas se intensificou, o país tem enfrentado uma escalada de ataques não apenas de Gaza, mas também do Hezbollah, no Líbano, e dos Houthis, no Iêmen. Este último tem intensificado operações no Mar Vermelho e em território israelense como resposta ao cerco e bombardeio de Gaza, que já resultou em dezenas de milhares de mortes e uma grave crise humanitária. Além disso, os Houthis têm ampliado sua atuação, utilizando drones e mísseis.
O conflito atual remonta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando militantes invadiram Israel, mataram mais de mil pessoas e capturaram centenas de reféns. Desde então, Israel lançou intensos bombardeios a Gaza e realizou operações no Líbano, matando cerca de quatro mil pessoas apenas em território libanês.&nbsp;

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

Míssil disparado do Iêmen atinge Tel Aviv

247 - O movimento Ansar Allah do Iêmen, também conhecido como Houthis, afirmou nesta segunda-feira (16) que atingiu um alvo militar no subúrbio de Jaffa, em Tel Aviv, com um míssil balístico hipersônico do tipo Palestina 2. "Forças de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar que teve como alvo uma instalação militar do inimigo israelense na área ocupada de Yaffa com um míssil balístico hipersônico, tipo Palestina 2", disseram os Houthis comunicado, citado pela Sputnik.&nbsp;
Mais cedo nesta segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que interceptaram um drone sobre o Mar Mediterrâneo, após ele ter sido presumivelmente lançado do Iêmen. "Há pouco tempo, um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) lançado do Iêmen foi interceptado por um barco de mísseis da Marinha israelense no Mar Mediterrâneo. O VANT foi interceptado antes de entrar no território israelense", escreveram as FDI no Telegram.
O movimento Ansar Allah, que governa o norte do Iêmen e controla grande parte da costa iemenita no Mar Vermelho, declarou apoio à Palestina no final de 2023 e prometeu atacar qualquer navio ligado a Israel após o Estado judeu lançar uma ofensiva militar na Faixa de Gaza em resposta ao ataque do Hamas em outubro de 2023. O movimento se comprometeu a não interferir na liberdade de navegação na região. Algumas empresas suspenderam o transporte marítimo pelo Mar Vermelho devido a preocupações com a segurança. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Leonardo Sobreira

Houthis afirmam ter atingido Tel Aviv com míssil hipersônico

JERUSALÉM/BEIRUTE (Reuters) - O grupo Hezbollah, do Líbano, disparou foguetes contra Israel neste domingo e a mídia israelense informou que um prédio havia sido atingido perto de Tel Aviv, depois que um poderoso ataque aéreo israelense matou pelo menos 29 pessoas em Beirute no dia anterior.
Israel também atingiu subúrbios ao sul de Beirute controlados pelo Hezbollah, onde a intensificação do bombardeio nas últimas duas semanas coincidiu com sinais de progresso nas negociações de cessar-fogo lideradas pelos EUA.
O Hezbollah, que já havia prometido responder aos ataques a Beirute alvejando Tel Aviv, disse que lançou mísseis de precisão em duas instalações militares em Tel Aviv e nas proximidades.
A polícia disse que houve vários locais de impacto na cidade de Petah Tikvah, a leste de Tel Aviv, e que várias pessoas tiveram ferimentos leves.
Imagens da televisão mostraram um apartamento danificado por disparos de foguetes em Petah Tikvah, e um vídeo do serviço médico MDA mostrou carros em chamas.
O exército israelense (IDF) disse que o Hezbollah havia disparado 170 foguetes contra Israel neste domingo, dos quais muitos foram interceptados. Pelo menos quatro pessoas foram feridas por estilhaços.
Um vídeo obtido pela Reuters mostrou um projétil explodindo ao se chocar contra o telhado de um prédio na cidade de Nahariya, no norte de Israel.
Os militares alertaram nas mídias sociais que planejavam atingir instalações do Hezbollah no sul de Beirute antes dos ataques que fontes de segurança no Líbano disseram que demoliram dois blocos de apartamentos. Depois, a IDF disse que havia atingido centros de comando "deliberadamente embutidos entre prédios civis".
No sábado, ele realizou um dos seus ataques mais mortais e poderosos no centro de Beirute.
O Ministério da Saúde do Líbano aumentou no domingo o número de mortos de 20 para 29. Ele disse que 84 pessoas foram mortas no sábado, elevando o número de mortos para 3.754 desde outubro de 2023.
As IDF não comentaram o ataque de sábado na capital nem disseram o que atacaram.
Israel lançou uma ofensiva contra o Hezbollah apoiado pelo Irã em setembro, atacando o sul, o Vale do Bekaa e os subúrbios ao sul de Beirute com ataques aéreos após quase um ano de hostilidades desencadeadas pela guerra de Gaza.

Foguetes voam no céu, em meio a hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e Israel, vistos de Tel Aviv

Foguetes do Hezbollah caem perto de Tel Aviv após grande ataque israelense em Beirute

247 - Um caminhão colidiu com um ponto de ônibus no cruzamento de Glilot, em Tel Aviv, deixando ao menos 33 pessoas feridas, incluindo seis em estado grave, segundo Eli Bin, diretor do serviço de resgate Magen David Adom (MDA) de Israel. O acidente aconteceu em uma área próxima à sede do Mossad e de várias unidades de inteligência das Forças de Defesa de Israel (FDI), destaca a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20241027/mais-de-30-feridos-apos-suposto-ataque-terrorista-em-israel-perto-da-sede-do-mossad-videos-37101577.html">Sputnik</a>, citando o jornal The Times of Israel.
O MDA divulgou imagens que mostram o caminhão, com a caçamba quase vazia, após o impacto com o ponto de ônibus, localizado em um cruzamento central de rodovias. O acidente ocorreu justamente no momento em que os israelenses voltavam ao trabalho, após uma semana de feriado nacional. 
O motorista, identificado como Rammi Natur, um cidadão árabe de Qalansawe, no centro de Israel, foi baleado e "neutralizado" por civis armados que estavam nas proximidades, de acordo com a polícia local.

Caminhão invade ponto de ônibus e deixa dezenas de feridos próximo a base militar israelense

247 - Oito pessoas foram mortas nesta terça-feira, disse a mídia israelense, e nove ficaram feridas em um ataque a tiros no bairro de Jaffa, Tel Aviv. A própria polícia israelense foi quem divulgou a informação.&nbsp;
De acordo com investigadores, dois atiradores foram "neutralizados" e as famílias das vítimas foram notificadas.

Ataque a tiros deixa oito mortos e 9 feridos em Israel

247 – A Lufthansa, uma das maiores companhias aéreas da Europa, anunciou o cancelamento de todos os voos para Teerã, capital do Irã, e Tel Aviv, em Israel, até o dia 14 de outubro, citando preocupações com a segurança na região, como <a href="https://www.aljazeera.com/news/liveblog/2024/9/23/israel-hezbollah-conflict-live-new-air-strikes-target-lebanon?update=3197804">informa a Al Jazeera</a>. O comunicado divulgado pela empresa mencionou que outras subsidiárias do grupo, como a Austrian Airlines, Brussels Airlines, Discover Airlines, Eurowings e Swiss International Air Lines, também suspenderam suas operações nessas rotas. Os voos para Beirute, capital do Líbano, continuarão suspensos até 26 de outubro, e a situação no Oriente Médio será monitorada de perto nos próximos dias para novas avaliações.
A decisão foi tomada em meio a uma escalada significativa dos ataques israelenses no Líbano. Somente no último dia, mais de 800 bombardeios foram realizados pelas forças israelenses, segundo informações do próprio exército do país. O ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, revelou que os ataques já resultaram na morte de 274 pessoas, incluindo 21 crianças e 39 mulheres, além de mais de mil feridos. "Os bombardeios têm como alvo centros médicos, ambulâncias e veículos de civis que tentam fugir", declarou o ministro, ressaltando a gravidade da situação.
A crise levou também ao fechamento de todas as creches no Líbano e à suspensão das aulas em escolas localizadas nas áreas mais atingidas. Enquanto isso, o grupo Hezbollah intensificou os ataques em retaliação, atingindo bases israelenses, conforme informações de autoridades militares.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, condenou os ataques israelenses, classificando-os como "insanos" e alertando para as possíveis consequências perigosas dessa "nova aventura" de Israel. A ONU, por meio da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), expressou "grave preocupação" com a segurança dos civis no sul do Líbano e fez um apelo urgente por uma solução diplomática para proteger vidas e evitar uma escalada ainda maior.
A situação no Oriente Médio continua a evoluir rapidamente, com a intensificação dos conflitos entre Israel e o Líbano gerando apreensão global. Diversas organizações internacionais, incluindo a ONU, alertam para os riscos de um conflito regional mais amplo, com impactos potencialmente devastadores não apenas para a região, mas para a estabilidade global.

Lufthansa cancela voos para Teerã e Tel Aviv

Reuters - Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica reivindicaram a responsabilidade na segunda-feira pela explosão de uma bomba perto de uma sinagoga em Tel Aviv, que a polícia israelense e a agência de inteligência Shin Bet descreveram como um ataque terrorista.
Um homem que carregava a bomba foi morto e um transeunte ficou ferido no incidente ocorrido no final do domingo, de acordo com a polícia no local.
Em nota, as Brigadas acrescentaram que suas "operações de martírio" dentro de Israel voltariam à tona enquanto a "política de massacres e assassinatos da ocupação continuar" - uma alusão à ofensiva de Israel em Gaza e ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho, em Teerã.
Israel não reivindicou nem negou a responsabilidade pela morte de Haniyeh na capital iraniana.
A guerra em Gaza começou em 7 de outubro do ano passado, quando homens armados do Hamas atravessaram a fronteira e entraram em comunidades israelenses, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.
Desde então, a campanha militar de Israel arrasou grandes áreas da Faixa de Gaza e matou pelo menos 40.000 pessoas, segundo autoridades de saúde do enclave.
A explosão de domingo em Tel Aviv ocorreu cerca de uma hora depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Tel Aviv para pressionar por um cessar-fogo em Gaza, para pôr fim à guerra de 10 meses entre Israel e o Hamas.
Houve um aumento na urgência de se chegar a um acordo de cessar-fogo em meio a temores de uma escalada em toda a região. O Irã ameaçou retaliar contra Israel após o assassinato de Haniyeh.

Local de explosão de bomba em Tel Aviv
 18/8/2024   REUTERS/Moti Milrod

Tag: tel-aviv