247 - A Rússia pretende aumentar o número de turistas estrangeiros para 16 milhões até 2030, quase quadruplicando o volume atual. A meta foi destacada pelo vice-ministro do Desenvolvimento Econômico, Dmitri Vakhrukov. As informações são da TV BRICS. 
 
"Estamos avançando nessa direção: no último ano, o número de visitantes estrangeiros cresceu mais de um terço. As medidas adotadas nos últimos dois anos estão trazendo resultados positivos", afirmou Vakhrukov. 
 
O crescimento do turismo na Rússia tem sido impulsionado pela introdução de vistos eletrônicos, pela retomada do regime de isenção de visto com China e Irã e por uma ampla promoção dos destinos turísticos do país. 
 
A vice-diretora geral do Centro de Pesquisas Estratégicas, Iulia Maksutova, destacou a eficácia dos projetos desenvolvidos em 2023, que multiplicaram em até dez vezes o número de turistas vindos do Irã, China, Emirados Árabes Unidos, Omã, Arábia Saudita e Índia.&nbsp;
Para 2025, a lista de mercados prioritários foi ampliada para incluir Turquia, Vietnã, Tailândia, Indonésia, Malásia, Belarus, Cazaquistão, Uzbequistão e Azerbaijão.

Leonardo Sobreira

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Sul Global

Rússia quer atrair 16 milhões de turistas estrangeiros até 2030

247 - Sob a liderança do Brasil, o Grupo de Trabalho de Turismo do BRICS (BRICS Tourism Working Group) realizou sua primeira reunião técnica de 2025 por videoconferência, entre os dias 17 e 18 de março. A iniciativa marca o início de uma nova fase de debates e propostas voltadas ao fortalecimento do turismo regional e da cooperação entre os países do Sul Global.&nbsp;
Durante os dois dias de encontros, representantes dos onze países membros — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos — compartilharam estratégias nacionais e discutiram propostas para impulsionar o turismo como motor de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
O Ministério do Turismo do Brasil apresentou um relatório técnico que delineia a situação atual do turismo regional nos países do bloco e recomenda ações conjuntas. Entre as propostas destacadas estão investimentos em infraestrutura, diversificação dos destinos turísticos, qualificação profissional, estímulo à cooperação público-privada, ampliação de linhas de financiamento e ações de promoção dos destinos.
Em vídeo exibido aos participantes, a secretária-executiva do MTur, Ana Carla Lopes, destacou o potencial do turismo sustentável. “Devemos continuar fortalecendo o turismo como uma ferramenta estratégica de cooperação. Temos certeza de que este grupo continuará a atuar como motor para impulsionar ações positivas para nossas nações e para o mundo”, afirmou.
Um dos temas mais debatidos foi o incentivo à atração de nômades digitais — profissionais que trabalham remotamente e têm o turismo como estilo de vida. Para isso, o Brasil distribuiu aos demais países um questionário online a fim de coletar informações e alinhar políticas voltadas a esse público específico.
A diversidade entre os países do BRICS, intensificada com a recente ampliação do bloco, também foi mencionada como oportunidade estratégica. Kamila Zardini, chefe substituta da Assessoria de Relações Internacionais do MTur e coordenadora das reuniões online, reforçou a importância da troca de experiências entre os membros. “Apesar de haver semelhanças, os países do BRICS apresentam uma diversidade significativa e estão geograficamente distantes uns dos outros. Essa diversidade oferece uma oportunidade única para compartilhar boas práticas, aprendizado mútuo e fortalecer a cooperação no setor de turismo”, afirmou.
A agenda do grupo prevê um novo encontro técnico presencial em 9 de maio, em Brasília. Três dias depois, no mesmo local, os ministros do Turismo dos países do BRICS participarão de uma reunião para consolidar as propostas discutidas em uma declaração conjunta. A expectativa é de que o documento funcione como base para a integração de políticas e ações de fomento ao turismo entre os membros do bloco.

Guilherme Levorato

Reunião do Grupo de Trabalho de Turismo do BRICS

Brasil propõe cooperação turística entre países do BRICS e aposta no fortalecimento do turismo regional

247 - O setor de turismo brasileiro deve movimentar R$ 12,03 bilhões durante o Carnaval deste ano, registrando um crescimento real de 2,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, já descontada a inflação. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que atribui o avanço ao aumento do número de turistas estrangeiros, impulsionado pela taxa de câmbio favorável e pela diversidade cultural do Brasil. "Se confirmada a projeção, este será o melhor Carnaval desde 2015", destacou a CNC, em nota oficial, de acordo com o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/economia/carnaval-2025-deve-movimentar-12-bilhoes-no-turismo-diz-cnc-nprei/">O Estado de S. Paulo</a>.
Os bares e restaurantes devem concentrar a maior parte das receitas geradas no período, totalizando R$ 5,4 bilhões. Em seguida, aparecem os serviços de transporte de passageiros (R$ 3,31 bilhões) e hospedagem (R$ 1,28 bilhão). Juntos, esses três segmentos responderão por 83% do total movimentado pelo turismo.
"A concentração de receitas em setores como alimentação, transporte e hospedagem mostra como o Carnaval movimenta diretamente a economia local e favorece o fortalecimento do setor de serviços", afirmou Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.
Ainda segundo a reportagem, a desvalorização do real frente ao dólar tem sido um fator determinante para a atração de viajantes internacionais. Segundo dados da Embratur, o Brasil atingiu um recorde de 6,66 milhões de turistas estrangeiros em 2024. "A receita acumulada do turismo no ano passado também foi histórica, chegando a US$ 7,34 bilhões", ressaltou a CNC.
Somente em fevereiro de 2024, o país recebeu 833,31 mil visitantes estrangeiros. Para fevereiro de 2025, a estimativa é de um crescimento de 4,8%, alcançando 868,46 mil turistas – número que superaria o recorde de 2018.
Além da movimentação financeira, a CNC prevê que o Carnaval impulsione a criação de 32,6 mil empregos temporários, com destaque para o setor de bares e restaurantes, que deve responder por 22,85 mil dessas vagas. Hotéis, pousadas e similares devem abrir 4,06 mil postos, enquanto empresas de transporte devem gerar 3,31 mil contratações. No entanto, a taxa de efetivação desses trabalhadores após o evento deve ser modesta, ficando em apenas 7%.
"Embora o número de contratações temporárias deva ser maior no Carnaval de 2025, a taxa de efetivação será inferior à dos últimos anos", explicou Bentes. Entre 2021 e 2022, 24% dos trabalhadores temporários foram efetivados, impulsionados pela necessidade de reposição de vagas perdidas na pandemia. Em 2023, esse percentual caiu para 11%, reduzindo-se novamente em 2024, para 9%. Para 2025, a estimativa da CNC indica um novo recuo, refletindo a expectativa de crescimento econômico mais moderado.
"Esse cenário reforça que, apesar do avanço do turismo no Carnaval, a recuperação do setor segue em ritmo cauteloso, com impactos diretos na empregabilidade", conclui o estudo da CNC.

Paulo Emilio

Economia

Turismo no Carnaval deve movimentar R$ 12 bilhões, diz CNC

247 - Os turistas argentinos representaram representando 58,6% de todo o volume de estrangeiros que passaram pelo país em janeiro deste ano. Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/02/argentinos-foram-quase-60-dos-estrangeiros-no-brasil-em-janeiro-em-meio-a-valorizacao-do-peso.shtml">Folha de S. Paulo</a>, dados do Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal apontam que 1,4 milhão de turistas estrangeiros entraram no Brasil no período, sendo pouco mais de 870 mil da Argentina.
O número de visitantes argentinos praticamente dobrou em um ano. Em janeiro de 2024, o Brasil recebeu 452,1 mil turistas do país vizinho, volume que saltou para 870,3 mil no primeiro mês deste ano. O crescimento do fluxo turístico resultou no maior número de entradas de estrangeiros no Brasil para um mês de janeiro desde o início da série histórica, em 1970, representando um aumento de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os estados do Sul do Brasil, que fazem fronteira com a Argentina, foram os mais beneficiados pela alta no turismo internacional. Somente o Rio Grande do Sul recebeu 518,5 mil turistas, enquanto o Paraná registrou 206,8 mil e Santa Catarina, 198,7 mil.
Nos principais polos turísticos do país, Rio de Janeiro e São Paulo, os argentinos também marcaram forte presença. Foram 240,1 mil turistas na capital fluminense e 219,7 mil na capital paulista.
Além dos argentinos, os chilenos também aumentaram significativamente sua presença no Brasil. O fluxo de turistas do Chile cresceu 34% na comparação com janeiro do ano passado, totalizando 103,6 mil visitantes.
O Banco Central compila os dados sobre os gastos totais de estrangeiros no Brasil, sem distinção por nacionalidade. No entanto, de acordo com a reportagem, a Embratur projeta que os turistas argentinos devem deixar cerca de US$ 1,13 bilhão no Brasil ao longo de 2025, segundo estimativas da Oxford Economics. Em 2024, esse montante foi de aproximadamente US$ 1,1 bilhão.
Se o Brasil registrou um salto expressivo no número de turistas argentinos, o mesmo não pode ser dito sobre as viagens de brasileiros ao país vizinho. Dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina apontam uma queda de 25% na entrada de brasileiros em janeiro, totalizando pouco mais de 134 mil turistas.
No geral, o turismo na Argentina caiu 20% na comparação com janeiro de 2024. Além do Brasil, que representa a maior parcela de visitantes estrangeiros no país, também houve retração no número de turistas vindos da Bolívia (-31%), Chile (-30,4%), Uruguai (-54%), Paraguai (-11,9%) e dos Estados Unidos e Canadá (-10,8%).
A queda no turismo argentino reflete a valorização artificial do peso, medida implementada pelo governo de extrema direita de Javier Milei, que encareceu os custos para visitantes estrangeiros, ao mesmo tempo em que ajudou a conter a inflação. Em janeiro, por exemplo, o custo da cesta básica de alimentos e combustíveis em dólares, segundo a consultoria PriceStats, ficou 19% mais caro na Argentina do que no Brasil.
As políticas econômicas de Milei, que impactaram o turismo interno, também impulsionaram viagens internacionais dos próprios argentinos. O setor vem registrando quedas consecutivas no fluxo de turistas desde abril de 2024, enquanto o número de argentinos viajando para o exterior continua em alta.

Argentinos representaram 58,6% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em janeiro

247 - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, alertou nesta segunda-feira (10) sobre os riscos para as democracias globais caso o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) fique concentrado nas mãos de poucos, informa o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/02/10/deixar-inteligencia-artificial-nas-maos-de-poucos-pode-gerar-serias-consequencias-para-as-democracias-diz-chanceler.ghtml">g1</a>. A declaração foi dada durante sua participação na Cúpula para Ação sobre Inteligência Artificial, em Paris, na França.
"Se deixada sem controles nas mãos de poucos atores, a revolução da IA pode ter sérias consequências para os sistemas democráticos", afirmou Mauro Vieira durante o painel "Reforçando uma governança efetiva, eficiente e inclusiva", cuja fala foi divulgada pelo Itamaraty. O ministro também ressaltou a necessidade de representação adequada das nações em desenvolvimento na governança internacional da tecnologia: "Precisamos de um processo inclusivo para a governança internacional da IA, com representação adequada dos países em desenvolvimento."
Nos últimos meses, a mudança nas políticas de controle de conteúdo de plataformas como a rede social X (de propriedade de Elon Musk) e o Facebook, Instagram e WhatsApp (controlados pela Meta, de Mark Zuckerberg) gerou controvérsia. A retirada de critérios de checagem de informações favoreceu, segundo especialistas, a disseminação de desinformação e discurso de ódio, algo que gerou preocupações também em relação ao impacto da IA nesse cenário.
Em sua nota, o Ministério das Relações Exteriores destacou que o Brasil defende uma governança de IA que promova o desenvolvimento e a redução de desigualdades, favoreça soluções multilaterais amplas e inclusivas, e proteja os direitos humanos, garantindo o acesso não discriminatório à tecnologia. O Brasil também considera que as Nações Unidas devem estar no centro das discussões sobre a governança da IA, com um diálogo aberto e equitativo entre os países. Esse alinhamento está de acordo com o Pacto Digital Global, aprovado em setembro do ano passado.
Ao assumir a presidência rotativa do Brics em janeiro, o Brasil, por meio do governo Lula( PT), estabeleceu a promoção de uma governança inclusiva e responsável da IA como um dos cinco eixos centrais de sua gestão no grupo. O Brics, que reúne economias emergentes como Rússia, Índia e China, também discutirá amplamente os impactos globais da tecnologia e a necessidade de uma abordagem global e colaborativa para a sua regulação.
Além disso, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que visa regulamentar o uso da inteligência artificial, estabelecendo regras para garantir que os usuários saibam quando o conteúdo consumido foi gerado por IA. A proposta também prevê a supervisão humana em certos casos. O projeto já foi aprovado no Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados.
Em 2024, foi lançado o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O plano propõe ações para promover a inclusão social e a melhoria dos serviços públicos por meio da IA, além de buscar um desenvolvimento sustentável e com benefícios concretos para a população.

Redação Brasil 247

Brasil

Mauro Veira: “deixar a inteligência artificial na mão de poucos vai ter consequências para as democracias”

247 - Pela primeira vez em mais de cinco anos, turistas estrangeiros podem visitar a Coreia do Norte. No entanto, as visitas serão limitadas à cidade de Rason, segundo informações da emissora NBC News.&nbsp;
A Koryo Tours, uma operadora de turismo com sede em Pequim, anunciou esta semana a reabertura das reservas para visitar a Coreia do Norte, após o país ter fechado suas fronteiras em 2020 devido à pandemia de Covid-19.
Por aproximadamente US$ 720, o pacote oferece quatro noites de hospedagem em Rason, uma cidade localizada no nordeste do país, próxima às fronteiras com a China e a Rússia. Além disso, os turistas terão duas noites na cidade chinesa de Yanji.

Bandeira da Coreia do Norte, na embaixada em Pequim, na China

Mundo

Coreia do Norte retoma turismo estrangeiro após 5 anos

247 - Com o fim de janeiro e a aproximação de fevereiro, muitos turistas ainda buscam aproveitar os últimos dias de férias. No entanto, diversos destinos famosos, apesar de sua beleza e relevância cultural, estão sofrendo com os impactos da alta demanda turística. O portal Fodors, conhecido por suas análises sobre o setor, divulgou sua "No List" de 2025, destacando locais que estão "entrando em colapso pelo peso de sua própria proeminência". A lista inclui cidades e regiões turísticas que enfrentam sérios problemas devido ao excesso de visitantes e à falta de gestão adequada para lidar com o fluxo crescente de pessoas. As informações são do jornal<a href="https://oglobo.globo.com/boa-viagem/noticia/2025/01/30/site-de-turismo-lista-15-destinos-famosos-para-voce-nao-conhecer-em-2025-veja-quais-e-por-que.ghtml"> O Globo.</a>
Embora esses destinos sejam descritos pela Fodors como "deslumbrantes, intrigantes e culturalmente significativos", o turismo desenfreado tem causado dificuldades para os moradores locais, que veem suas prioridades negligenciadas em detrimento do setor turístico. "Os destinos apresentados na No List merecem a fama e a adoração que recebem. Eles são dignos do seu tempo e dinheiro. No entanto, os inúmeros desafios que eles enfrentam são reais e urgentes", explica a publicação.
A intenção do levantamento não é incentivar boicotes, mas sim trazer atenção para os problemas enfrentados por essas regiões. "Acreditamos que o primeiro passo para aliviar um problema é reconhecer que ele existe. A No List serve para destacar destinos onde o turismo está colocando pressões insustentáveis sobre a terra e as comunidades locais. E essas tensões precisam ser abordadas. Dessa forma, os destinos favoritos do mundo podem permanecer assim para a próxima geração."
<h3>Os 15 destinos mais afetados pelo turismo excessivo</h3>
<ol>
 <li>Bali, Indonésia 
O crescimento acelerado e descontrolado do turismo tem comprometido os habitats naturais da ilha, deteriorando sua herança ambiental e cultural. O excesso de plástico e lixo é um dos maiores desafios da região, que depende do turismo, mas também sofre com seus impactos.</li>
 <li>Koh Samui, Tailândia 
Com 3,4 milhões de visitantes em 2023 e projeções de aumento, a ilha enfrenta desafios ambientais e estruturais. Problemas como o acúmulo de lixo e o crescimento desordenado ameaçam a sustentabilidade do local.</li>
 <li>Monte Everest, Nepal 
O turismo massivo tem afetado a comunidade Sherpa e a montanha sagrada, que acumula toneladas de lixo e excrementos humanos. Pequenos vilarejos foram transformados em complexos hoteleiros para atender a demanda crescente.</li>
 <li>Agrigento, Sicília, Itália 
A cidade histórica enfrenta uma crise hídrica severa, agravada pelo aumento do turismo. O consumo excessivo pode comprometer ainda mais seus patrimônios culturais e a qualidade de vida da população local.</li>
 <li>Ilhas Virgens Britânicas 
A ênfase no turismo de cruzeiros tem afastado os investimentos das comunidades locais. A falta de um plano de turismo estruturado gera incertezas sobre o desenvolvimento e infraestrutura do arquipélago.</li>
 <li>Kerala, Índia 
O turismo intenso tem agravado os efeitos de desastres naturais, comprometendo os ecossistemas e comunidades locais. O crescimento do setor, embora positivo para a economia, tem gerado danos ambientais significativos.</li>
 <li>Kyoto e Tóquio, Japão 
O fenômeno da "poluição turística" preocupa os japoneses, que veem o custo de vida subir e a infraestrutura local ser sobrecarregada pelo fluxo excessivo de visitantes estrangeiros.</li>
 <li>Oaxaca, México 
Moradores locais têm protestado contra a comercialização de sua cultura e o aumento das desigualdades geradas pelo turismo. O crescimento desordenado também tem prejudicado o meio ambiente.</li>
 <li>North Coast 500, Escócia 
Criado para impulsionar o turismo na Escócia, o circuito tem gerado congestionamentos, acidentes e transtornos para os moradores locais, que veem a infraestrutura sobrecarregada.</li>
 <li>Barcelona, Maiorca e Ilhas Canárias, Espanha 
A explosão do turismo elevou os preços dos aluguéis e gerou protestos. Em Barcelona, mais de 10 mil propriedades são usadas como alojamentos turísticos, impactando negativamente os residentes.</li>
 <li>Veneza, Itália 
O turismo em massa tem causado transtornos ambientais e sociais. Apesar da implantação de taxas para visitantes de um dia, a cidade continua lidando com superlotação e degradação de sua infraestrutura histórica.</li>
 <li>Lisboa, Portugal 
Com cerca de 60% das moradias voltadas ao turismo, Lisboa enfrenta um êxodo populacional e o aumento do custo de vida. A cidade é uma das menos acessíveis financeiramente para seus próprios habitantes.</li>
</ol>
A "No List" de 2025 serve como um alerta para a necessidade de um turismo mais responsável e sustentável. Medidas de regulamentação, planejamento e educação são essenciais para garantir que esses destinos continuem atraindo visitantes sem comprometer a qualidade de vida dos moradores e a preservação ambiental.

Protesto contra a crise de habitação em Lisboa, Portugal


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Geral

Site de turismo lista 15 destinos famosos para você não conhecer em 2025

247 – O setor de turismo brasileiro registrou um faturamento de US$ 7,341 bilhões em 2024, impulsionado pelo aumento nos gastos de turistas estrangeiros. O desempenho ultrapassou exportações importantes do país, como o algodão (US$ 5,2 bilhões), e consolidou-se como o maior valor dos últimos 15 anos.
De acordo com dados do Banco Central do Brasil (Bacen), o valor de 2024 representa um crescimento de 6,28% em comparação com o ano anterior.
O avanço está relacionado ao aumento no número de visitantes internacionais que atingiu 6,65 milhões em 2024.
Os resultados aproximam o país das metas estipuladas pelo Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que prevê a chegada de 8,1 milhões de turistas estrangeiros e uma receita de US$ 8,1 bilhões nos próximos três anos. (Com informações da Agência Gov).

Bianca Penteado

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão

Turismo brasileiro faturou US$ 7,3 bilhões em 2024 com estrangeiros

247 - O turismo brasileiro bateu recordes em 2024, com faturamento de US$ 7,341 bilhões, segundo dados do Banco Central do Brasil (Bacen). Este é o maior valor alcançado pelo setor nos últimos 15 anos, superando até mesmo os números registrados em 2014, durante a Copa do Mundo da FIFA, quando o país faturou US$ 6,914 bilhões com os gastos de turistas estrangeiros, relata Ancelmo Gois, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2025/01/brasil-bombando-turismo-no-pais-alcancou-faturamento-recorde-de-us-7341-bilhoes-em-2024.ghtml">O Globo</a>.
Esse marco histórico reflete o aumento significativo da entrada de visitantes internacionais no Brasil, que chegou a 6,65 milhões em 2024, um crescimento de 12,6% em relação a 2023. A receita do setor representou um crescimento de 6,28% em comparação com o ano anterior, quando o turismo havia gerado US$ 6,907 bilhões. Para efeito de comparação, o desempenho superou a exportação de produtos como o algodão, que rendeu ao país US$ 5,2 bilhões no mesmo período.
A força do turismo no Brasil - O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), destacou a importância do setor para a economia e o papel do Brasil como um destino desejado globalmente. "A chegada de visitantes estrangeiros ao Brasil não apenas movimenta nossa economia, mas também reafirma a força e a beleza do nosso país como um destino desejado no cenário global. Esses recursos são um reflexo do potencial do turismo em gerar empregos, fortalecer comunidades e promover desenvolvimento. Estamos prontos para receber o mundo de braços abertos, com a hospitalidade que só o Brasil sabe oferecer”.

Em 2024, Brasil alcança faturamento histórico com turismo e supera marcas da Copa de 2014

247 - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que, nos últimos dois anos, o número de passageiros que viajaram de avião no Brasil aumentou em 20 milhões.
O titular da pasta precisou: em 2024, mais de 118,3 milhões de passageiros utilizaram avião para viajar pelo Brasil. Em 2022, 97,7 milhões de passageiros tinham escolhido o modal.
A movimentação nacional registrou crescimento no ano de 2024: foram 93,4 milhões de passageiros movimentados em 2024, 2,1% acima do movimento de 2023.&nbsp;
<blockquote>Lula: 'esse país voltará a ser grande quando o pobre puder andar de avião' - <a href="https://www.brasil247.com/brasil/lula-esse-pais-voltara-a-ser-grande-quando-o-pobre-puder-andar-de-aviao">26/04/2024</a></blockquote>
Os resultados estão abaixo apenas da movimentação de 2019, que registrou 118,6 milhões de passageiros, mas já supera os dados pós-pandemia de Covid-19, de acordo com os dados do governo federal.
Em cerimônia na quarta-feira (15), o ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou que o feito é resultado dos investimentos consistentes do governo do presidente Lula na modernização da infraestrutura e na promoção do Brasil como "destino global de excelência".
Além disso, os dados mostram que a demanda doméstica de 2024 cresceu 5% em relação a 2023, com a oferta registrando crescimento de 3,6%. A demanda doméstica do mês de dezembro foi 7,6% maior que a registrada em dezembro de 2023, enquanto a oferta do mês foi 5,5% maior que a de dezembro de 2023.
O tráfego total do ano registrou um aumento de cerca de 5% em relação ao ano anterior, com 5,6 milhões de passageiros a mais que o movimentado em 2023.&nbsp;
A movimentação internacional, tanto de passageiros quanto de carga, quebrou recordes. Com 24,9 milhões de passageiros e 891,6 mil toneladas de carga movimentados, estes são os melhores resultados do setor internacional desde janeiro de 2000.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">✈️ O céu é o limite para o transporte aéreo brasileiro! Em 2024, batemos recordes e alcançamos novos patamares: foram 93,4 milhões de passageiros no mercado doméstico (+2,1%) e 24,9 milhões no internacional (+17,2%). <a href="https://t.co/6vUFORNFBs">pic.twitter.com/6vUFORNFBs</a>&mdash; Ministério de Portos e Aeroportos (@mporoficial) <a href="https://twitter.com/mporoficial/status/1879679611560468538?ref_src=twsrc%5Etfw">January 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília - 08/10/2024

Com Lula, brasileiros voltam a lotar os aeroportos: 20 milhões de novos passageiros na aviação civil nos últimos dois anos

247 - O Brasil experimentou um avanço significativo no setor de aviação civil nos últimos dois anos, com a inserção de 20 milhões de novos passageiros no transporte aéreo. Segundo informações divulgadas pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), o país alcançou a marca de mais de 118 milhões de passageiros transportados em voos domésticos em 2024, um crescimento expressivo em relação aos 97,7 milhões registrados em 2022. O anúncio contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Roberto Honorato, e do coordenador de Demanda de Transportes Multimodais da Embratur, Philipe Karat.
Para o ministro Celso Sabino, esses resultados representam um marco para o setor e refletem diretamente o impacto positivo do turismo na economia. “Este número é um marco histórico. Ele reflete não apenas a força do transporte aéreo, mas também o potencial transformador do turismo. Cada voo representa mais do que um deslocamento. É uma conexão com a diversidade dos nossos destinos, a riqueza da nossa cultura e a hospitalidade do nosso povo. Esse feito é resultado de investimentos consistentes do governo federal no setor, na modernização da infraestrutura e na promoção do Brasil como destino global de excelência”.
Recorde no turismo internacional - O ano de 2024 também foi histórico para o turismo internacional no Brasil. O país recebeu mais de 6,65 milhões de turistas estrangeiros, um aumento de 12,6% em relação ao ano anterior e o melhor resultado desde o início da série histórica. Em dezembro, 690.236 visitantes internacionais vieram ao Brasil, crescimento de 11,1% em comparação ao mesmo período de 2023.
Os gastos dos turistas estrangeiros também alcançaram um recorde: até novembro de 2024, foram US$ 6,62 bilhões injetados na economia brasileira, superando o desempenho de 2014, ano da Copa do Mundo, quando o valor registrado foi de US$ 6,30 bilhões. Celso Sabino destacou que esse resultado é fruto de estratégias de divulgação internacional e parcerias. "Temos potencializado a divulgação internacional do Brasil, com foco nas campanhas publicitárias estratégicas, na estruturação dos destinos, na participação em feiras internacionais e no trabalho de parceria com a ONU Turismo, especialmente no nosso escritório no Rio de Janeiro. Essas ações impulsionam a nossa visibilidade e evidenciam a diversidade de experiências que o Brasil tem a oferecer, que vão desde as paisagens naturais até a magia única dos nossos sabores”.
Avanço no mercado internacional da aviação - No cenário internacional, a aviação civil brasileira também apresentou resultados históricos, com quase 25 milhões de viajantes transportados, um crescimento de 17,2% em relação a 2023. O ministro Silvio Costa Filho destacou a importância da colaboração entre o Ministério do Turismo e a Embratur para a promoção de destinos brasileiros. “O mercado internacional vive o melhor momento na história, com alta significativa na movimentação há 45 meses. Os números refletem o comprometimento do governo do presidente Lula com todos os agentes do modal. Esse trabalho conjunto tem sido muito importante”.
Crescimento da demanda e oferta - A demanda do setor de aviação em 2024, medida pelo indicador RPK (passageiros por quilômetro transportados), cresceu 10,8% em relação a 2023. A oferta de assentos (ASK) também acompanhou o crescimento, com aumento de 10%. Em dezembro, a demanda teve alta de 11,7% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto a oferta subiu 10,1%. No mercado internacional, a demanda subiu 15% e a oferta 14,8% ao longo do ano.

Aviação civil brasileira bate recorde e impulsiona o turismo nacional e internacional

Agência Brasil - O Ministério do Turismo informou que o ano de 2024 foi o melhor da história para o turismo internacional no Brasil. O país alcançou a marca recorde de 6.657.377 turistas estrangeiros no ano, aumento de 12,6% em comparação ao ano anterior. Os dados consolidados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo ministério, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e Polícia Federal. Somente em dezembro, 690.236 estrangeiros visitaram o Brasil, número 11,1% maior que o registrado no mesmo mês de 2023 e o terceiro melhor dezembro da série histórica.
Os estados de São Paulo (2.207.015), Rio de Janeiro (1.513.235), Paraná (894.536) e Rio Grande do Sul (879.412) foram as principais portas de entrada dos visitantes estrangeiros em 2024. Proporcionalmente, estados como Roraima (97%), Santa Catarina (71,7%), Bahia (52,8%) e o Pará (47,4%), que receberá a COP30 no final do ano, registraram aumentos expressivos no número de estrangeiros em seus territórios.
Os argentinos continuam liderando o volume de visitantes internacionais que chegam ao Brasil. Mais de 1.953.548 argentinos desembarcaram no país. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição, tendo enviado ao país 696.512 turistas. Os chilenos vêm logo atrás, com 651.776 visitas a destinos brasileiros. Já os vizinhos Paraguai e Uruguai, juntos, somaram mais de 833.412 visitantes.
“É uma alegria poder divulgar números tão positivos para o nosso país. Esse aumento reflete o nosso trabalho de promover a imagem do Brasil no exterior. Campanhas publicitárias estratégicas, estruturação dos destinos, participação em feiras internacionais, nosso escritório da ONU Turismo no Rio de Janeiro e o fortalecimento de parcerias dentro e fora do país impulsionaram nossa visibilidade, evidenciando a diversidade de experiências que o Brasil tem a oferecer, como paisagens naturais e nossa herança cultural”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Dois em cada três turistas internacionais que chegam ao país vêm de avião, meio de transporte que permanece como principal acesso para esses visitantes. O transporte terrestre corresponde a 28,7% do total.
“O crescimento no número de visitantes internacionais é uma das principais metas do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que tem como objetivo consolidar o Brasil como o principal destino turístico da América do Sul. Nossa expectativa é superar a marca de 8,1 milhões de turistas estrangeiros por ano, gerando mais de US$ 8,1 bilhões em receitas e fortalecendo ainda mais a economia nacional”, completou Sabino.
Até novembro de 2024, o valor gasto pelos turistas estrangeiros no país somou US$ 6,62 bilhões, a maior cifra registrada para meses de novembro desde 1995. O número é 5,3% superior ao do mesmo período de 2023 (US$ 6,29 bilhões) e ultrapassa o valor de igual período em 2014 (US$ 6,30 bilhões), quando o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.
Para 2025, o governo federal anunciou que os novos editais regionalizados do Programa de Aceleração do Turismo Internacional têm previsão de R$ 63,6 milhões em investimentos para a atração de novos voos em rotas nacionais. A expectativa é que sejam ofertadas pelo menos 500 mil novos assentos no período de um ano. Esse número já impacta o recorde de assentos de voos internacionais para a temporada de verão 2024/2025: serão 7,48 milhões, um crescimento de 19% em comparação ao verão de 2023/2024.

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