CMG – O Ministério das Relações Exteriores do Brasil realizou um seminário em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas China-Brasil, na quinta-feira (15). O evento contou com a presença do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin; da ministra interina das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha; da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana; do embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, e do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, assim como outros dignitários e representantes de diversos setores dos dois países, totalizando mais de cem participantes. Em seu discurso, Alckmin relembrou as grandes transformações e os resultados frutíferos nas áreas política, econômica, comercial e de intercâmbios culturais ao longo das cinco décadas de relações diplomáticas, e elogiou os notáveis progressos da China nos setores de desenvolvimento econômico e redução da pobreza. Ele afirmou que a China tem sido, por 15 anos consecutivos, o maior parceiro comercial do Brasil e seu principal destino de exportações, sendo capaz de apoiar a reindustrialização do país sul-americano. O vice-presidente brasileiro destacou que as duas nações devem continuar fortalecendo a cooperação em áreas como indústrias verdes e novas tecnologias, além de trabalhar juntos para construir uma ordem internacional pacífica e de desenvolvimento.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_d4f4ef416d899c70ddc3924b24a782551483a33cbaa3a98c2b5ef560322d732e.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240816090824_d4f4ef416d899c70ddc3924b24a782551483a33cbaa3a98c2b5ef560322d732e" data-rendition-name="original" width="636" height="357" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, disse que mantém uma perspectiva positiva sobre o futuro das relações entre os dois países, afirmando que a China e o Brasil são membros importantes do “Sul Global”. O reforço constante da cooperação mutuamente benéfica trará benefícios concretos aos povos dos dois países.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_56c0275966f7e457d5eb8f405fcd59f541da2c146c4c5d7887ddc810d4c3d8a2.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240816090824_56c0275966f7e457d5eb8f405fcd59f541da2c146c4c5d7887ddc810d4c3d8a2" data-rendition-name="original" width="6000" height="3376" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  No mesmo dia, o Congresso Nacional do Brasil realizou uma sessão plenária alusiva ao “Dia Nacional da Imigração Chinesa” e aos 50 anos dos laços diplomáticos com a China. Testemunhado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; pelo embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, e outros representantes, os dois países lançaram conjuntamente os selos e as moedas comemorativos produzidos pela Casa da Moeda do Brasil.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240816090824_d90b4286588568263d7e50f79d0abaa5a57f0bd688e6b5ecc54a722ed687657d.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="20240816090824_d90b4286588568263d7e50f79d0abaa5a57f0bd688e6b5ecc54a722ed687657d" data-rendition-name="original" width="636" height="357" loading="lazy" alt="Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China"></figure>  Luciana afirmou que a cooperação China-Brasil na área científica e tecnológica tem avançado continuamente desde os anos 1980. Por meio do programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), os dois países já desenvolveram conjuntamente seis satélites, os quais desempenham um papel crucial na proteção da floresta amazônica e no monitoramento meteorológico. No futuro, ambos os lados também colaborarão em 15 áreas, incluindo inteligência artificial, nanotecnologia e tecnologia da informação. “A cooperação científica e tecnológica se tornará um novo símbolo das relações sino-brasileiras”, acrescentou a ministra. Tradução: Zhao Yan Revisão: Diego Goulart

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China

Brasil realiza atividades para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas com a China

247 – Em um evento especial realizado pelo Brasil 247, pela TV 247 e pela <a href="https://www.vallya.com/">Vallya</a> para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, o embaixador chinês Zhu Qingqiao fez um discurso enfático sobre a importância da parceria entre os dois países e os desafios e oportunidades que o futuro reserva. O embaixador Zhu Qingqiao abriu seu discurso agradecendo às autoridades brasileiras presentes e elogiou o papel do Brasil 247 na organização do seminário. Ele destacou que o Brasil 247 tem sido um veículo de notícias essencial para apresentar uma imagem verdadeira e objetiva da China ao público brasileiro e salientou que o evento foca em temas cruciais como o desenvolvimento verde e a cooperação econômica e comercial, refletindo a importância da relação bilateral. "Nos últimos anos, a cooperação em áreas emergentes como veículos elétricos, transporte moderno, tecnologia da informação e comércio eletrônico tem se desenvolvido rapidamente", disse ele.
O embaixador relembrou a trajetória histórica das relações entre China e Brasil desde o estabelecimento de laços diplomáticos em 15 de agosto de 1974. Ele ressaltou que, ao longo de cinco décadas, os dois países construíram uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação vantajosa para ambos. O embaixador mencionou a visita do Presidente Lula à China no ano anterior e os resultados frutíferos da sétima sessão da COSBAN, co-presidida pelo Vice-Presidente Han Zheng e pelo Vice-Presidente Geraldo Alckmin.
Segundo Zhu Qingqiao, a China é, há 15 anos consecutivos, o maior parceiro comercial do Brasil e uma importante fonte de investimentos. O embaixador destacou projetos conjuntos de longa data, como o programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, e mencionou a rápida evolução da cooperação em áreas emergentes, como veículos elétricos e tecnologia da informação. O embaixador Zhu também sublinhou a importância da colaboração em questões ambientais e climáticas, evidenciada pela criação de um Subcomitê de Meio Ambiente e Mudança Climática.
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Diante dos desafios globais atuais, como a recuperação econômica lenta e a instabilidade geopolítica, Zhu afirmou que a humanidade está em uma nova encruzilhada, onde oportunidades e desafios coexistem. Ele defendeu que o desenvolvimento deve ser a chave para resolver os problemas da humanidade e destacou os esforços da China em promover a modernização econômica e abrir novas oportunidades de desenvolvimento para outros países, incluindo o Brasil.
O embaixador expressou a disposição da China em fortalecer a cooperação com o Brasil, promovendo a integração nas cadeias de produção e fornecimento, e explorando novas áreas de cooperação, como a economia digital e a agricultura de baixo carbono. Ele também incentivou a expansão da cooperação financeira e o aumento da liquidação em moeda local. "Ambos os lados devem seguir a orientação do planejamento estratégico dos presidentes dos dois países para injetar mais conteúdo do nosso tempo na Parceria Estratégica Global China-Brasil e promover conjuntamente a construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. Devemos promover a sofisticação da cooperação econômica e comercial pragmática entre os dois países. Ao mesmo tempo em que fortalecemos a cooperação nas áreas tradicionais de comércio, energia, mineração, agricultura e infraestrutura, devemos otimizar a estrutura comercial e promover a integração do comércio e dos investimentos nas cadeias de produção e fornecimento. Precisamos criar mais pontos de crescimento em cooperação nas áreas de economia digital, agricultura de baixo carbono e agricultura inteligente, biotecnologia, inteligência artificial, aeroespacial, saúde e medicina", afirmou.
Zhu concluiu seu discurso com uma mensagem de otimismo, afirmando que a China está comprometida em unir esforços com o Brasil para construir uma comunidade com um futuro compartilhado, trazendo benefícios para os povos de ambos os países e contribuindo para a estabilidade global. Ele expressou esperança de que o próximo capítulo das relações sino-brasileiras seja ainda mais promissor, marcando os próximos 50 anos com uma parceria ainda mais forte e frutífera. Assista:
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Economia

"Brasil e China constroem uma comunidade com futuro compartilhado", diz embaixador chinês Zhu Qingqiao

247 - O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, defendeu nesta quinta-feira (1) o enfrentamento conjunto pelos países dos grandes desafios globais, ao discursar durante o evento "Brasil e China: 50 anos de amizade", realizado pelo Brasil 247 e pela Vallya.
Em seu discurso, ele citou a expansão do BRICS e a proposta de paz sobre o conflito na Ucrânia como exemplos da cooperação em âmbito internacional.
"Trabalhamos juntos para a expansão do BRICS e logramos entendimentos conjuntos para a resolução da crise na Ucrânia, contribuindo ativamente para a paz global", disse.
Zhu também afirmou que as relações entre os países são estratégicas: "As relações entre os países ultrapassaram o âmbito bilateral, chegando ao nível estratégico".
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Brasil

China e Brasil alinhados: embaixador destaca parceria no BRICS e esforços pela paz mundial

247 – O <a href="https://www.brasil247.com/">Brasil 247</a> e a <a href="https://www.youtube.com/brasil247">TV 247</a>, em parceria com a <a href="https://www.vallya.com/">Vallya</a> e o <a href="https://iree.org.br/">IREE – Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa</a>, promovem, no dia 1 de agosto, em Brasília, o evento <a href="https://sites.brasil247.com/brasil-e-china-50-anos-de-amizade-2/">"Brasil e China: 50 anos de amizade"</a>, que celebra os 50 anos da retomada de relações diplomáticas entre os dois países.
Há muito o que comemorar nesta relação que, desde 2012, no governo da presidente Dilma Rousseff, foi elevada a Parceria Estratégica Global. A China é hoje o maior parceiro comercial do País e também lidera o ranking de investimentos diretos em nossa economia. Além disso, os dois países compartilham valores comuns, como a defesa do multilateralismo e da cooperação pacífica entre os povos.
Na abertura do evento, estão confirmadas as palestras do embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, do assessor especial da presidência da República, Celso Amorim, do ministro da Casa Civil, Rui Costa, do presidente da Apex, Jorge Viana, do presidente do IREE, Walfrido Warde, e da diretora da Wallya, Larissa Wachholz, com moderação do jornalista José Reinaldo Carvalho, editor-internacional do Brasil 247. 
A primeira mesa, que debaterá o tema "Finanças verdes, descarbonização e investimentos", será moderada pelo jornalista Leonardo Attuch, editor do Brasil 247 e da TV 247, tem as palestras confirmadas do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do conselheiro especial da BYD, Alexandre Baldy, do Secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC, Uallace Moreira, do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, do CEO da Cedro Mineração, Lucas Kallas, e do diretor de Relações Institucionais da SPIC, Roberto Monteiro Júnior.
A segunda mesa, também moderada pelo jornalista Leonardo Attuch, terá foco no tema "Comércio bilateral e exportações brasileiras". Os palestrantes confirmados são o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o vice-presidente de Regulatory Science da Bayer, Geraldo Berger, o vice-presidente da Vale, Alexandre D'Ambrosio, o CEO da JBS, Gilberto Xandó, o vice-presidente do Bank of China, Hsia Hua Cheng, e o Secretário de Comércio do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa.
Como as vagas são limitadas, e já há muitos inscritos, pedimos que os interessados em novas presenças, sujeitas a confirmação, enviem um email para brasilchina@brasil247.com.br, informando nome completo, telefone celular e a organização que representa. Muito obrigado!

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