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    Ataque à Economist indica que Carlos Bolsonaro assumiu controle do perfil da Secom no Twitter

    Um ataque violento neste domingo à revista liberal britânica The Economist numa sequência de 25 tuítes indica que Carlos Bolsonaro pode ter assumido o perfil da Secom. A sequência tem um erro crasso de tradução do inglês para o português, está escrito em linguagem agressiva e de tom delirante, típica do filho de Bolsonaro

    (Foto: Reprodução | Eduardo Barreto/CMRJ)
    Lais Gouveia avatar
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    247 - Um ataque violento à tradicional revista liberal britânica The Economist numa sequência de 25 tuítes neste domingo (6), indica que Carlos Bolsonaro pode ter assumido o perfil da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). Um dos primeiros tuítes tem um erro crasso de tradução. A revista fala que Bolsonaro não pode continuar à frente do país por mais um governo e que “a prioridade é derrotá-lo nas urnas”. A Secom traduziu como “a prioridade é eliminá-lo” e questionou se o artigo estaria fazendo “uma assustadora apologia ao homicídio do presidente". 

    “Não falam apenas em vencer nas urnas, superar, destituir. Falam em ELIMINAR. Estaria o artigo fazendo uma assustadora apologia ao homicídio do Presidente?”, questionou a Secom. 

    Nas outras postagens, a secretaria tenta rebater as críticas da revista contra Jair Bolsonaro, afirmando que Bolsonaro faz "um excelente trabalho", no país que já perdeu mais de 473 mil brasileiros em ecorrência da Covid-19.

    “Parece que o desespero da Economist e do jornalismo militante, antidemocrático e irresponsável é para que o Presidente da República seja ELIMINADO o quanto antes, antes que ele e seu Governo concluam o excelente trabalho que fazem para o bem do Brasil”, diz a Secom.

    O que diz a reportagem do The Economist 

    A revista The Economist, uma das maiores publicações da Inglaterra, afirmou na edição desta semana que o Brasil está diante da maior ameaça à democracia desde o fim da ditadura militar e cobrou ação do Congresso Nacional pelo impeachment de Jair Bolsonaro. 

    "Em março, o Sr. Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, que segundo relatos recusou-se a enviar o Exército às ruas para forçar a reabertura dos comércios. Se perder a reeleição em 2022, alguns pensam que ele pode não aceitar o resultado. Ele lançou dúvidas sobre o voto eletrônico, assinou decretos para ‘armar o público’ e gabou-se de que ‘só Deus’ irá tirá-lo [do poder]”, diz a revista.

    Na sequência, o texto cobra a saída de Bolsonaro do Palácio do Planalto. “Na verdade, o Congresso do Brasil poderia fazer o trabalho sem intervenção divina. A conduta dele provavelmente pode ser qualificada como digna de impeachment, incluindo crimes de responsabilidade como pedir as às pessoas para desafiar lockdowns, ignorar ofertas de vacinas e demitir autoridades para proteger os filhos”.

    Veja a repercussão nas redes:

     


     

     

     

     

     

     

     

     

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