Gaviões da Fiel desliga Ana Paula Minerato após racismo contra cantora
Os áudios atribuídos a Minerato contêm declarações que ofendem diretamente a cantora Ananda e utilizam termos de cunho pejorativo relacionados à aparência
247 - A escola de samba Gaviões da Fiel anunciou, nesta segunda-feira (25), o desligamento de Ana Paula Minerato após a divulgação de áudios em que ela faz comentários racistas direcionados à cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca. A gravação, atribuída à ex-participante do reality A Fazenda, ganhou repercussão nas redes sociais, gerando indignação e cobrança de posicionamento. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles.
Em nota oficial, a Gaviões da Fiel afirmou que a decisão de afastar Minerato reflete o compromisso da agremiação com a luta contra o racismo e com os princípios que orientam sua atuação. “A decisão foi tomada após a divulgação de condutas incompatíveis com os valores e princípios que defendemos, incluindo manifestações de cunho racista”, declarou.
Combate intransigente ao racismo
O comunicado da escola também reforçou que o combate ao racismo é um de seus pilares. “O combate ao racismo é uma luta permanente do Gaviões da Fiel, que se posiciona de forma intransigente contra qualquer atitude discriminatória.”
A repercussão dos áudios foi imediata nas redes sociais, com internautas exigindo respostas e ações da escola de samba, conhecida por sua posição combativa em questões sociais e políticas. Minerato, que por anos representou a Gaviões como musa e destaque nos desfiles, viu sua imagem ser amplamente criticada.
A gravidade das declarações
Os áudios atribuídos a Minerato contêm declarações que ofendem diretamente a cantora Ananda e utilizam termos de cunho pejorativo relacionados à aparência e à origem racial. O conteúdo gerou revolta tanto entre os fãs da agremiação quanto na comunidade do samba, que historicamente luta por igualdade e inclusão.
Especialistas em direitos humanos e ativistas reforçaram a importância de tratar casos como esse com seriedade. “O racismo não pode ser tolerado, ainda mais em ambientes culturais que têm suas raízes na luta contra a opressão e no orgulho das identidades negras”, afirmou a socióloga Carolina Mendes.
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