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    Governo Lula abre 200 novos mercados ao agronegócio brasileiro em menos de dois anos

    Com 122 novos mercados apenas em 2024, o governo Lula supera resultados obtidos entre 2019 e 2021, fortalecendo a posição global do país

    Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Paulo Whitaker/Reuters)

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    247 - Em uma marca inédita para o agronegócio brasileiro, o governo Lula (PT) anunciou a abertura de 200 novos mercados para produtos do país em apenas 20 meses. Esse feito foi celebrado na quarta-feira (25), destacando a eficiência das políticas de expansão comercial voltadas ao setor. Segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2024, o Brasil conquistou 122 novos mercados, ultrapassando os números obtidos entre 2019 e 2021. As informações foram divulgadas pelo Mapa em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, exaltou o resultado, afirmando que a abertura de novos mercados "comprova a competitividade e confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países pela qualidade sanitária. Essa expansão impulsiona exportações, contribui para o saldo positivo da balança comercial, gera divisas, empregos e renda". 

    A conquista reflete uma estratégia integrada entre o Mapa e o MRE, ampliando a presença do agronegócio brasileiro em todos os continentes. Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, cerca de 60 novos destinos foram alcançados, marcando uma fase de forte crescimento para o setor. Os números impressionam: apenas em 2024, houve recordes mensais sucessivos, com destaque para os 26 novos mercados abertos em junho e 16 em julho.

    Recorde histórico e protagonismo global

    O avanço de 200 novos mercados em menos de dois anos supera, com folga, o desempenho do governo Jair Bolsonaro (PL), que registrou 239 aberturas ao longo de quatro anos. Em comparação, entre 2019 e 2021, foram conquistados 186 novos mercados, ao longo de 36 meses. Neste ano, as aberturas mais recentes, como a de embriões para a Rússia e erva-mate para Angola e Coreia do Sul, foram essenciais para alcançar essa marca histórica.

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), também celebrou o avanço. "O Brasil é um grande protagonista hoje planetário: segurança alimentar, energética e clima", ressaltou, destacando o papel estratégico do país no cenário internacional.

    Diversificação e novos mercados

    Além de produtos tradicionais, como carnes e soja, o governo tem apostado na diversificação das exportações. Entre os novos produtos que agora têm mercado no exterior, estão pescados, sementes, gelatina e colágeno, ovos, produtos de reciclagem animal, noz-pecã, açaí em pó e café verde, entre outros. Essa diversidade de produtos reforça a posição do Brasil como um dos maiores "players" globais no comércio agropecuário.

    A secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa enfatiza que esse crescimento é resultado de uma estratégia sólida de diversificação das exportações, essencial para consolidar o Brasil como um ator relevante nas cadeias globais de produção e comércio.

    Perspectivas para o futuro

    Com o recorde atingido, o governo federal demonstra confiança em manter o ritmo de expansão comercial. O agronegócio, que já é um dos principais pilares da economia brasileira, deverá continuar crescendo, gerando mais empregos e impulsionando a economia do país. A perspectiva é que os próximos meses tragam novos recordes, com o governo apostando em acordos bilaterais e em uma forte diplomacia comercial.

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