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    Lula destaca investimento recorde no agro e aponta necessidade de ampliar produção de grãos para reduzir preços

    Ao falar sobre impacto das chuvas na produção do RS, presidente citou recursos do Plano Safra para apoiar agropecuária nacional e reforçou necessidade de cultivo na região Nordeste

    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Entrevista a emissoras de rádio, na Sede da Empresa Brasil de Comunicação, Brasília (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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    247 - Durante sua participação ao vivo no programa “Bom Dia, Presidente” desta terça-feira (7), ao destacar a importância da agropecuária para o país, o presidente Lula (PT) lembrou que o setor contou, neste governo, com investimentos recordes do Plano Safra.

    “Qualquer cidadão honesto do agronegócio vai reconhecer que nunca antes na história do Brasil houve um Plano Safra como o que nós fizemos em 2023 e 2024 e o que estamos preparando para 2024 e 2025”, afirmou.

    Anunciado no final de junho do ano passado pelo presidente Lula e pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o Plano Safra 2023/2024 conta com recursos da ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até junho de 2024.

    “O pessoal do agronegócio nunca teve tanta facilidade de recurso como tem agora. Ninguém pode reclamar por falta de recursos do Governo Federal, porque não faltam recursos, inclusive das negociações das dívidas”, ressaltou o presidente, que também disse que trabalhar para desenvolver a agroindústria é fundamental para o desenvolvimento do país.

    No mesmo assunto, Lula frisou que apoiar a tecnologia no setor da agroindústria é um fator indispensável. “A gente sabe o valor que a genética tem na criação do nosso boi, do nosso frango, do nosso carneiro, do nosso porco. A gente sabe o quanto de tecnologia tem no grão de soja. A gente valoriza isso muito. Não é trocar a agricultura pela indústria. É fazer os dois crescerem. O Brasil precisa dos dois. O Brasil precisa continuar sendo um grande produtor agrícola, exportar o que o mundo precisa comer. Nós temos 735 milhões de seres humanos que vão dormir toda noite sem ter o que comer. E o Brasil produz comida. Portanto, o Brasil tem que produzir mais, exportar mais, e nós vamos garantir que isso aconteça”, assegurou.

    O presidente também comentou sobre a necessidade de financiamento da produção de grãos em estados como a Bahia para reduzir o preço do arroz e do feijão para a população brasileira. “Eu agora estou numa briga para abaixar o preço do feijão e do arroz. Porque está caro e, com essa chuva no Rio Grande do Sul, possivelmente encareça mais. A Bahia precisa plantar arroz, precisamos financiar produção de arroz nos outros estados que não tenham hábito de plantar arroz. Porque, se tem uma coisa que não pode estar caro é o arroz e o feijão. E para quem gosta de carne, um pedacinho de carne”, afirmou.

    O chefe do Executivo ainda fez questão de destacar que o trabalho daqueles que atuam no agronegócio brasileiro é motivo de orgulho para o país. “Eu sou muito agradecido à competência do pessoal que trabalha no campo no Brasil, porque tanto o pequeno proprietário, a agricultura familiar, como o agronegócio, têm sido motivo de orgulho para o Brasil. A gente tem produzido muito, tem batido recorde atrás de recorde”, concluiu o presidente.

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