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    Ministro da Agricultura comemora sucesso de leilão de arroz contra especulação

    Carlos Fávaro também criticou a judicialização do leilão feita por políticos da oposição

    Lula e Carlos Fávaro (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 - O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), comemorou o leilão em que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) obteve autorização para importar 263 mil toneladas de arroz nesta quinta-feira (6).

    “Foi um sucesso contra a especulação”, disse o ministro à Folha de São Paulo. A compra do cereal vai permitir que os preços não subam mesmo com as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, maior produtor do grão no Brasil, afirma o governo. 

    "O que aconteceu de fato? Houve uma especulação em cima da tragédia. Há um mês e meio, o arroz tipo 1, longo, fino, pacote de 5 quilos estava em torno de R$ 25 a R$ 27 no mercado brasileiro. Após a tragédia do Rio Grande do Sul, subiu para R$ 35 a R$ 40. E a especulação não veio do produtor”,disse Fávaro.

    O ministro também comentou a judicialização do leilão por parte de entidades do setor e políticos. Um juiz federal havia suspendido o leilão para a compra das 300 mil toneladas de arroz importado, que seria realizado pelo governo federal. A decisão foi tomada em caráter liminar e responde a uma ação do Partido Novo. No entanto, o Tribunal Regional  Federal da 4ª Região (TRF-4) cassou a liminar na manhã desta quinta. 

     "Foi uma conspiração contra o povo brasileiro, uma vez que o arroz faz parte da alimentação básica", disse Carlos Fávaro.

    O ministro também afirmou que o governo fará uma avaliação sobre os reflexos da entrada desse cereal no país e, se necessário, novos leilões serão realizados. No entanto, disse que antes vai dar um tempo para analisar a situação do estado e incentivar os produtores locais. 

    "Antes de qualquer movimento de fazer leilão, nós conversamos com sindicatos rurais, Federarroz do Rio Grande do Sul, indústrias e cooperativas. Com a anuência, inclusive, para a retirada da TEC (Tarifa externa Comum) de 12%", esclareceu.

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