ALBA-TCP lança novos programas pelo desenvolvimento das pessoas e a prosperidade

Telesur - Durante a 14ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP, que se reuniu em Caracas no fim de semanas, foram aprovados programas de ação que marcarão uma “uma nova primavera” para o blobo, segundo o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O presidente venezuelano afirmou que a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado Comercial Popular (ALBA-TCP) caminha para uma nova ofensiva política, econômica e social sobre as questões mais atuais, com novos programas políticos e sociais que serão acionados a partir deste momento.

Entre os programas da nova etapa, Maduro mencionou um concebido entre países da região e ao qual aderiram países irmãos da África. Chama-se Agroalba e visa reativar o abastecimento alimentar e a soberania dos países, destacou.

Esses programas incrementarão a produção de cereais, carnes, leite e outros artigos, tudo de forma biológica, com o objetivo adicional de eliminar a dependência de outros países.

Maduro afirmou também que a ALBA-TCP está entrando em um projeto especial para construir as capacidades de Inteligência Artificial e mídia social.

Também terá início uma nova modalidade de Petrocaribe, dirigida pela vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, que permitirá investir e produzir petróleo, gás e derivados, através de joint ventures. O epicentro deste projeto será o Cinturão Petrolífero do Orinoco.

Durante a cúpula discutiu-se um esboço do Tratado de Comércio Popular, visando aumentar as facilidades para o comércio na América Latina e no Caribe, no âmbito da ALBA. Foram discutidos critérios para retomar as plataformas de câmbio monetário e comercial apoiadas no conceito de uma moeda comum, o Sucre.

A reunião anunciou que será inaugurado o Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação da ALBA. Maduro observou que os países membros têm uma vantagem muito boa, que é manter uma ampla cooperação com nações irmãs que fizeram bons progressos nesta questão, como a China, a Rússia e o Irã, dispostas a partilhar as suas capacidades.