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    Altman exalta postura firme de Maduro contra golpismo na Venezuela: "sem complacência com a extrema direita"

    Jornalista afirmou que governo venezuelano "está coberto de razão ao reprimir e levar à Justiça quem participar das ações violentas da nova onda golpista"

    Breno Altman e Nicolás Maduro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)
    Guilherme Paladino avatar
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    247 - O jornalista Breno Altman usou suas redes sociais para elogiar a postura firme do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, diante das recentes manifestações contra sua reeleição. Em um tweet, Altman defendeu as ações do governo venezuelano, afirmando que não deve haver complacência com movimentos golpistas.

    "O governo Maduro está coberto de razão ao reprimir, prender e levar à Justiça quem participar das ações violentas que caracterizam a nova onda golpista na Venezuela. Como vimos ao enfrentar o motim bolsonarista de 2023, não pode haver complacência com a extrema direita", escreveu Altman.

    A Venezuela viveu um dia tenso no sábado (3), com manifestações convocadas pela líder da oposição, María Corina Machado, que reuniu uma pessoas em uma das principais avenidas de Caracas para protestar contra a reeleição de Maduro. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) havia anunciado no domingo anterior a vitória de Maduro com 52% dos votos, enquanto Edmundo González Urrutia, representante da oposição, obteve 43%. Entretanto, a ausência de apresentação das atas de votação gerou acusações de fraude por parte da oposição e de diversos países da região.

    Em coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros, Maduro acusou a oposição de promover atos de violência e de tentar um "golpe de Estado" com o apoio de Washington. "Foram múltiplos os chamados e gritos de fraude por parte desse setor da direita, radical, criminosa e violenta da Venezuela. Eles não querem reconhecer os mecanismos nacionais e soberanos da Venezuela, apenas querem manter o show da farsa", afirmou o presidente venezuelano.

    O líder venezuelano declarou também que os líderes oposicionistas, incluindo Machado e González Urrutia, deveriam "estar atrás das grades" por incitar a violência e desestabilizar o país. 

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