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Apoiadores de Maduro lotam ruas de Caracas em ato "pela paz" (vídeo)

Marcha chavista foi batizada de "mãe de todas as marchas" e um "concerto pela paz" pelo presidente

Ato chavista em Caracas 3/8/2024 (Foto: Reprodução/VK)

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247 - Simpatizantes do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, saíram às ruas de Caracas e de outros estados do país neste sábado (3) para celebrar "o triunfo da paz" em 28 de julho, conforme declarou o mandatário.

Segundo informações da agência RT, o presidente chamou os apoiadores do chavismo a se manterem em mobilização constante diante dos focos de violência entre opositores de direita do governo e as forças policiais.

As eleições presidenciais na Venezuela foram realizadas em 28 de julho. No dia seguinte, o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro, que obteve mais de 51% dos votos, presidente eleito para o período de 2025-2031. Em 29 de julho, começaram protestos na Venezuela, com manifestantes entrando em confronto com a polícia. Maduro declarou em 31 de julho que mais de 1.200 pessoas foram detidas. Eles são acusados de destruição de infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Falando do Balcão do Povo, localizado em Miraflores, sede do governo venezuelano, o presidente pediu para realizar "a mãe de todas as marchas", que compreenderá uma "grande mobilização" e um "concerto pela paz".

As autoridades venezuelanas denunciaram que o candidato de um setor extremista da oposição, Edmundo González, e a ex-deputada María Corina Machado, estão à frente de um plano para perpetrar um golpe de Estado, com o apoio dos EUA e de outros países da região.

Machado também convocou uma concentração neste sábado em Las Mercedes, uma área rica da Grande Caracas, em apoio ao suposto triunfo de seu aliado, González. A ex-parlamentar afirma possuir provas de uma "fraude eleitoral", embora não as tenha apresentado aos órgãos competentes, e não reconhece os resultados anunciados pelo Poder Eleitoral venezuelano.

Por outro lado, González não compareceu, como os demais 10 candidatos que se postularam às presidenciais, ao TSJ, que os convocou para anunciar uma perícia das eleições e do ataque cibernético denunciado pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, que retardou a transmissão dos dados.

Neste sábado, Maduro reiterou que está "à disposição absoluta" da Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para realizar a perícia das eleições, depois de ter apresentado um recurso perante aquele órgão para "esclarecer tudo o que for necessário esclarecer".

"Respeitando a Constituição, canalizando tudo pela lei. Temos todas as atas completas. Estamos prontos e preparados!", escreveu em sua conta no X.

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