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Autoridades venezuelanas alertam para novos planos violentos da extrema direita

Grupos violentos têm recebido apoio de atores internacionais, dizem as autoridades venezuelanas

Um manifestante corre com um coquetel molotov enquanto apoiadores da oposição venezuelana protestam após a eleição, em Caracas, Venezuela, 29 de julho (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)

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247 - As autoridades venezuelanas alertaram nesta quinta-feira (15) para novos planos de violência orquestrados pela extrema direita, que contesta os resultados das eleições que deram a vitória a Nicolás Maduro. O fiscal general, Tarek William Saab, apresentou evidências ligando grupos criminosos aos setores da oposição. Segundo Saab, figuras como Leopoldo López e María Corina Machado estariam envolvidos em coordenações com criminosos confessos para desestabilizar o país após os eventos violentos de 29 e 30 de julho, que deixaram 25 mortos e quase 200 feridos.

Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), também alertou para novos planos de violência planejados para o próximo sábado (17), supostamente ligados a protestos convocados por María Corina Machado. Cabello afirmou que grupos violentos têm recebido apoio de atores internacionais e que o objetivo seria desestabilizar o país, criando caos durante as manifestações.

Além disso, as autoridades venezuelanas detiveram um homem identificado como José Luis Miranda Consuegra, de nacionalidade colombiana, que estaria envolvido no tráfico de drogas destinadas a serem usadas em atos violentos durante as supostas manifestações. Ele foi capturado com 4 mil unidades da droga Captagon, que, segundo o governo, seria utilizada para incitar os protestos violentos.

Ao menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas desde o início dos protestos na Venezuela, segundo as informações mais recentes das autoridades. 

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