Banco Mundial: Brasil, de Lula, deve crescer 2,8% em 2024; Argentina, de Milei, deve encolher 3,5%
Relatório aponta cenário positivo para o Brasil e destaca crise econômica na Argentina
247 - De acordo com um novo relatório divulgado pelo Banco Mundial, as economias do Brasil e da Argentina seguirão caminhos opostos em 2024. Enquanto o Brasil, sob o governo do presidente Lula (PT), deverá apresentar um crescimento de 2,8% no Produto Interno Bruto (PIB), a Argentina, liderada pelo ultradireitista Javier Milei, enfrentará uma retração de 3,5%, a segunda maior queda econômica na América Latina, atrás apenas do Haiti, que verá uma redução de 4,2% em seu PIB, informa o Página 12.
O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, William Maloney, afirmou que o cenário na Argentina é preocupante, com o país mergulhado em uma crise econômica profunda que tem aumentado os índices de pobreza. Maloney, por outro lado, saiu em defesa das medidas fiscais adotadas pelo governo de Milei para reduzir a inflação que atualmente chega a 25% ao mês. Ele elogiou o que chamou de “esforços” do governo argentino. Mesmo com a recessão, o Banco Mundial demonstrou otimismo em relação ao futuro da economia argentina.
Enquanto isso, o Brasil de Lula se destaca na projeção do Banco Mundial como um dos motores de crescimento da região, com previsões positivas impulsionadas por políticas econômicas focadas em infraestrutura e programas sociais.
América Latina - O relatório do Banco Mundial aponta que a América Latina e o Caribe como um todo terão um crescimento moderado de 1,9% em 2024, com uma aceleração para 2,5% em 2025. O Brasil lidera entre as grandes economias da região, favorecido por um cenário político mais estável e políticas voltadas para o crescimento inclusivo. O governo de Lula tem investido em infraestrutura e programas sociais, o que, segundo Maloney, ajudará o país a manter um crescimento sustentável.
FMI alerta para pobreza na Argentina - Além das previsões do Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também se pronunciou sobre a situação na Argentina. Julie Kozack, porta-voz do FMI, afirmou que o índice de pobreza no país atingiu 52,9% no primeiro semestre de 2024, e que a situação social continua “muito delicada”.
Durante uma conferência realizada em Washington, Kozack reconheceu os esforços do governo argentino para reduzir a inflação e promover reformas que estimulem o emprego e os investimentos. “As ações para reduzir a inflação e fomentar o crescimento econômico são fundamentais para a recuperação dos salários e da atividade econômica no futuro”, afirmou.
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