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    Campanha presidencial no Equador avança em meio a crise de segurança e tensão política

    Os 17 candidatos à presidência intensificam suas agendas em diferentes regiões do país

    Campanha eleitoral se intensifica no Equador (Foto: Prensa Latina )

    247 - A pouco mais de uma semana das eleições gerais no Equador, a campanha presidencial avança em um cenário de crise de segurança e instabilidade política. Os 17 candidatos à presidência intensificam suas agendas em diferentes regiões do país, enquanto a violência ligada ao narcotráfico e os conflitos entre o presidente Daniel Noboa e a vice-presidente Verónica Abad elevam as tensões do pleito, destaca reportagem da Telesur.

    Segurança e economia dominam o debate eleitoral

    Com as eleições marcadas para o próximo dia 9 de fevereiro, a maioria dos candidatos tem centrado suas propostas nos temas de segurança e emprego, considerados as maiores preocupações da população equatoriana. A campanha oficial será encerrada no dia 6 de fevereiro, conforme o calendário eleitoral.

    Na última terça-feira (28), o presidente Daniel Noboa se reuniu em Quito com o ex-candidato da extrema direita venezuelana Edmundo González Urrutia. O encontro foi criticado por diversas organizações sociais equatorianas, que alertaram para os riscos da aproximação com figuras que consideram desestabilizadoras.

    “A presença de figuras como González Urrutia, cujos discursos e ações foram identificados como geradores de divisão e desestabilização na região, contraria princípios básicos e constitui uma ameaça à estabilidade do nosso país e da América Latina”, afirmou a Coalizão Nacional pela Pátria do Equador em nota oficial.

    Candidatos percorrem o país em busca de apoio

    Luisa González (Revolução Cidadã) tem intensificado sua campanha e destaca-se como a principal oponente do presidente Daniel Noboa. 

    Henry Kronfle, do Partido Social Cristão (PSC), esteve em Guayaquil e Cuenca, onde abordou temas como segurança e migração, com ênfase na deportação de equatorianos pelo governo dos Estados Unidos. Andrea González, do Partido da Sociedade Patriótica (PSP), visitou a província de Azuay para apresentar suas propostas.

    Já Jorge Escala, da Unidade Popular (UP), concentrou sua campanha no sul do país, participando de entrevistas e visitando mercados e comunidades rurais de Azuay. O candidato do Movimento Amigo, Juan Cueva, esteve na província de El Oro, onde defendeu propostas para geração de empregos.

    Francesco Tabacchi, do Movimento CREO, fez campanha na província de Los Ríos, acompanhado de candidatos à Assembleia Nacional. Jimmy Jairala, do Movimento do Centro Democrático, visitou Durán, na província de Guayas, para apresentar suas propostas sobre emprego e segurança. Enquanto isso, Luisa González, da Aliança Revolução Cidadã (RC), reuniu-se com apoiadores em Latacunga.

    Organização das eleições avança

    O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que a distribuição do material eleitoral segue em ritmo acelerado e que mais de 95% dos boletins de votação já foram impressos. A entidade reforçou que trabalha para garantir a normalidade do processo eleitoral, apesar do clima de insegurança no país.

    Com a proximidade do pleito, cresce a expectativa sobre como os equatorianos responderão às propostas dos candidatos e qual será o impacto da crise política e de segurança na definição do novo presidente do país.

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