Comando Militar da Venezuela rejeita mensagem de Edmundo González e reafirma lealdade ao presidente Nicolás Maduro
As Forças Armadas consideram a mensagem de Edmundo González Urrutia como ofensiva e grosseira
247 - O Ministro da Defesa venezuelano, General Vladimir Padrino López, à frente do Alto Comando Militar, emitiu um forte comunicado nesta segunda-feira (6), rejeitando as recentes declarações do opositor e fugitivo da justiça Edmundo González Urrutia, e reafirmando seu apoio ao presidente Nicolás Maduro para o período 2025-2031, informa a Telesur.
A afirmação surge em resposta a um vídeo publicado na noite de domingo por González Urrutia, dos Estados Unidos , que as autoridades militares qualificam de “insolente e descarado” em relação às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).
“Rejeitamos categoricamente e com absoluta veemência este ato palhaço e bufão de política desprezível , que não terá o menor impacto na robusta consciência patriótica da FANB”, disse Padrino López no comunicado oficial.
O documento critica duramente o momento escolhido para a publicação do vídeo, coincidindo com a chegada de González Urrutia aos Estados Unidos, país que apontam como “patrocinador e manobrador da extrema direita venezuelana”.
O Alto Comando Militar acusa o líder da oposição de promover sanções econômicas e medidas coercitivas unilaterais que, afirmam, prejudicaram o povo venezuelano, incluindo militares e suas famílias . “Eles foram as primeiras e mais numerosas vítimas da violência que vem fermentando há anos”, diz o comunicado.
A declaração termina com um anúncio significativo sobre a próxima transição política: “Em 10 de janeiro de 2025, ratificaremos o compromisso irredutível com a democracia venezuelana”, lembrando que a FANB reconhecerá Nicolás Maduro como Presidente Constitucional para o período 2025-2031.
Os altos comandantes militares sublinham que a instituição militar, “em perfeita fusão popular-militar-policial”, manterá o seu papel na defesa da Constituição e da soberania nacional, reafirmando o seu juramento de “lealdade, obediência e subordinação” ao Presidente Maduro como Comandante em Chefe.
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