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    Conselho de Segurança da ONU se reúne a portas fechadas para discutir disputa entre Venezuela e Guiana por Essequibo

    Tensão entre os dois países vem crescendo, principalmente após a Venezuela realizar um referendo no qual a população votou a favor da incorporação de Essequibo a seu território

    Irfaan Ali (à esq.) e Nicolas Maduro (Foto: Reuters)

    247 - Nesta sexta-feira (8), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne às 17h (horário de Brasília) para discutir a crescente tensão entre Venezuela e Guiana relacionada à disputa pelo território de Essequibo. A região, atualmente sob controle da Guiana, é reivindicada historicamente pelos venezuelanos e o tema ganhou mais importância após a descoberta de grandes quantidades de petróleo e minérios em seu solo.

    A reunião será realizada a portas fechadas, sem transmissão pública e acesso restrito aos membros do Conselho de Segurança. O motivo da convocação urgente é o referendo realizado pela Venezuela no último domingo, no qual a população votou a favor da incorporação de Essequibo ao território venezuelano. O presidente Nicolás Maduro já encaminhou um projeto de lei à Assembleia do país para concretizar a medida. >>> Lula diz que Brasil não quer guerra no Essequibo e apresenta resolução ao Mercosul

    A Guiana, por sua vez, reagiu anunciando que acionaria o Conselho de Segurança da ONU contra a iniciativa venezuelana. O presidente guianense, Irfaan Ali, busca apoio internacional para conter o avanço da Venezuela sobre o território disputado.

    Os Estados Unidos também entraram no cenário, anunciando exercícios militares aéreos em conjunto com a Guiana na quinta-feira. Esta ação provocou críticas da Venezuela, com o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, dizendo que os os EUA faziam uma "infeliz provocação em favor da ExxonMobil na Guiana". A ExxonMobil opera um campo petrolífero na região em disputa. >>> EUA anunciam manobras militares na Guiana em meio à tensão por território reivindicado pela Venezuela

    Padrino López afirmou que a ação dos Estados Unidos representa mais um passo na direção errada e advertiu que a Venezuela não será desviada de suas ações futuras para a recuperação de Essequibo. A referência à ExxonMobil indica a relevância econômica da região, onde a exploração de petróleo tem papel fundamental nas tensões entre os países envolvidos.

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