Cuba reafirma necessidade de unidade da América Latina e Caribe
Unidade da região é necessária para frustar os planos dos EUA, diz presidente cubano
Prensa Latina - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reiterou nesta quarta-feira (10) a necessidade da unidade da América Latina e do Caribe frente às persistentes tentativas do imperialismo estadunidense de frustrar os processos independentistas da região.
Ao intervir de maneira virtual na 10ª Cúpula Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), o presidente cubano reafirmou o repúdio de seu país à recente tentativa golpista contra o governo de Luis Arce, na Bolívia.
"Não podemos permitir que retornem as infames atitudes e ações que tão dolorosa memória plantaram em nossa América e que buscam reverter a vontade popular," afirmou, ao mesmo tempo que classificou como inadmissível a tentativa de eliminar com a força das armas a ordem constitucional legitimamente estabelecida.
Destacou a vigência e a necessidade de defender com firmeza a proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada há 10 anos em Havana, na II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.
"Nesse momento, devemos multiplicar a solidariedade frente à polarização política e à divisão de nossas sociedades, promovidas pelos adversários da unidade e da integração latino-americana e caribenha," disse ele.
Apontou que, se a ultradireita alcançasse seus objetivos, retornariam a repressão, a perseguição aos líderes sociais, o neoliberalismo atroz, a entrega dos recursos naturais, e ocorreria o retrocesso de todos os avanços na integração regional.
Nesse sentido, enfatizou a urgência de rejeitar os métodos golpistas que constantemente tentam emergir e denunciar o emprego de ferramentas modernas de manipulação, que procuram deter os processos políticos progressistas na América Latina, entre os quais mencionou os da Venezuela e Nicarágua.
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