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    Diante das ameaças de Trump, Claudia Sheinbaum mostrará a contribuição que os migrantes mexicanos dão aos EUA

    A presidenta mexicana responde às ameaças de Donald Trump

    Claudia Sheinbaum (Foto: Correo del Orinoco )

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    247 - Perante as ameaças que o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez de impor tarifas às exportações mexicanas ou de uma deportação “em massa” de migrantes, o governo mexicano divulgará um relatório que incluirá, com números, a relevância das contribuições dos migrantes mexicanos para a economia do país vizinho e quão central é o USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) para os americanos.

    O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13), pela presidenta Claudia Sheinbaum, em resposta a uma pergunta em sua coletiva de imprensa no Palácio Nacional sobre as ações anunciadas pelo presidente americano eleito, informa o jornal La Jornada.

    “O mais importante é demonstrar, com informação, os benefícios para os Estados Unidos do trabalho dos nossos compatriotas lá (…) E também a importância da integração, os benefícios de ter o tratado”, observou a presidenta.

    Ela anunciou que o chefe do Ministério da Economia, Marcelo Ebrard, com o apoio do secretário da Fazenda, está trabalhando nesse projeto.

    “Estamos fazendo um estudo sobre o quanto nossos irmãos mexicanos contribuem para a economia dos Estados Unidos. Sempre falamos de heróis e heroínas, entre outros, pelo que contribuem para a economia nacional através das remessas, mas contribuem muito para a economia dos Estados Unidos.”

    Acrescentou que este trabalho inclui ainda as contribuições dos concidadãos de cada país, estado por estado.

    Da mesma forma, comentou, será feito para divulgar o quanto o Tratado México, EUa, Canadá beneficia a economia do vizinho norte.

    “O Tratado beneficia o México, mas beneficia enormemente os Estados Unidos. Então, o que significaria uma tarifa (como as anunciadas por Trump) para a economia dos EUA? 

    A chefe do Executivo considerou que estes números “são fundamentais para a revisão que será feita em 2026 do Tratado, mas também para qualquer ponto que o governo dos Estados Unidos vá colocar (nas negociações bilaterais)”.

    Ela acrescentou: “Estamos trabalhando em tudo isso, sempre defenderemos o México, e o mais importante virá quando tivermos a oportunidade de nos reunir com a equipe de transição do presidente Trump ou quando ele assumir a presidência”. 

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