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É preciso deter a agressão israelense no Oriente Médio, diz Chancelaria cubana em nota oficial

Ministério das Relações Exteriores de Cuba faz apelo por justiça, apego ao direito internacional e paz

Bruno Rodriguez, chanceler de Cuba, na tribuna da Assembleia Geral da ONU (Foto: ONU)

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Granma - O Ministério das Relações Exteriores de Cuba observa com grande preocupação os acontecimentos no Oriente Médio, motivados pela política agressiva do Estado de Israel, com o apoio militar, logístico e político do governo dos EUA, o que tem levado a uma escalada perigosa, comprometeu ainda mais a estabilidade e a segurança regionais e provocou a resposta do Irão, afirma em nota a chancelaria cubana.

O comunicado assinala que quase um ano depois do “selvagem genocídio” do governo sionista contra o povo palestino, “e como demonstração do seu absoluto desprezo pelos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, o Governo israelense, em vez de procurar uma solução negociada que garanta um cessar-fogo, atacou e intensificou a sua agressão irresponsável contra o Líbano, a Síria e o Iémen.”

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da República de Cuba tem alertado para o perigo de uma nova escalada no Oriente Médio. 

“Cuba, ao mesmo tempo que expressa a sua solidariedade para com as nações atacadas por Israel, apela à paz e às negociações para um cessar-fogo imediato para evitar uma nova escalada de um conflito que já custou a vida a dezenas de milhares de pessoas e agravou a crise humanitária a níveis alarmantes nas populações da região”.

A nota finaliza destacando o “apego” à justiça e ao Direito Internacional. “Reiteramos que a paz só será possível no Médio Oriente através de uma solução abrangente, duradoura e justa para o conflito israelo-palestiniano, que contemple a criação de um Estado Palestiniano soberano e independente nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como seu capital. Da mesma forma, que a entrada da Palestina como membro de pleno direito da ONU seja garantida sem mais demora.” 

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