Efeito Milei: PIB da Argentina cai 3,4% nos primeiros seis meses do governo
Economia do país vizinho continua em território negativo após uma queda adicional de 1,7% entre abril e junho
C5N - O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina caiu 1,7% durante o segundo trimestre deste ano - em termos dessazonalizados - em relação aos primeiros três meses de 2024. Dessa forma, contraiu-se 3,4% em relação ao primeiro semestre de 2023.
O INDEC (Instituto Nacional de Estadística y Censos de Argentina) apresentou o relatório sobre o avanço do nível de atividade e destacou que, entre abril, maio e junho, a demanda só teve aumento nas exportações, com 3,9%. Enquanto isso, a Formação bruta de capital fixo diminuiu 9,1%, o Consumo privado caiu 4,1% e o Consumo público, 1,1%.
Entre os componentes da demanda, a maior queda foi observada na Formação bruta de capital fixo, com -29,4% interanual. Entre os setores de atividade, destacam-se as quedas na Construção (-22,2%), Indústria de transformação (-17,4%) e Comércio atacadista, varejista e reparação (-15,7%). Por outro lado, houve crescimento no setor de Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (81,2%).
O Orçamento de 2025 prevê uma inflação anual de 18,3%, um dólar oficial a $1.207 e um crescimento do PIB de 5 pontos. A atividade industrial continua em baixa e acumula uma queda de 12,8% em 2024.
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