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Eleição de Sheinbaum no México evita avanço da extrema direita na América Latina

Com Claudia Sheinbaum, Lula, Gustavo Petro e Gabriel Boric, nomes de extrema direita como Javier Milei e Nayib Bukele se tornaram exceção na região

Lula e Claudia Sheinbaum (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters/Alexandre Meneghini)

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247 - A eleição de Claudia Sheinbaum, 61, para suceder López Obrador na presidência do México freia a expansão da extrema direita na América Latina, ressalta reportagem do El País publicada nesta terça-feira (4). "A vitória esmagadora da candidata progressista, cerca de 30 pontos à frente da candidata conservadora da oposição, Xóchitl Gálvez, consolida o domínio da esquerda na América Latina, com Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil; Gustavo Petro, na Colômbia, e Gabriel Boric, no Chile. A vitória de Sheinbaum, herdeira política de Andrés Manuel López Obrador e agora bandeira do seu Movimento de Regeneração Democrática (Morena), significa também um compromisso com a continuidade".

O jornal destaca que o presidente argentino, Javier Milei, de extrema direita e ultraliberal, "tornou-se a exceção no final de 2023 entre as cinco grandes economias da América Latina".

Segundo a reportagem, "um resultado verdadeiramente esmagador que oferece a Sheinbaum uma paz de espírito que sem dúvida invejará outros presidentes progressistas da América Latina. Ao contrário de Lula ou Boric, Morena enfrentou nestas eleições não uma candidata de extrema direita, como Jair Bolsonaro ou José Antonio Kast, mas Xóchitl Gálvez, uma empresária conservadora e sorridente, eleita por uma coligação de partidos políticos tradicionais". O periódico destaca, por exemplo, que no Brasil o presidente Lula "navega contra o vento porque ganhou por pouco e sem maioria no Congresso, pelo que o governo está sujeito a laboriosas negociações para avançar com cada um dos seus projetos".

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