Em meio a crise na segurança pública, Equador recorre aos EUA e assina acordo de US$ 25 milhões
Acordo tem como objetivo fornecer assistência técnica, fortalecimento de capacidades e equipamentos para beneficiar as instituições de segurança e justiça
Sputnik Brasil - Em meio à crise de segurança pública que o Equador enfrenta nos últimos anos, a ministra das Relações Exteriores do país, Gabriela Sommerfeld, e o embaixador norte-americano, Arthur Brown, assinaram um acordo na área que vai custar US$ 25 milhões (R$ 139,1 milhões).
"Nosso compromisso com a segurança dos equatorianos se concretiza no acordo de cooperação que permitirá um investimento de US$ 25 milhões", disse o diplomata norte-americano durante a cerimônia de assinatura do acordo.
O acordo tem como objetivo fornecer assistência técnica, fortalecimento de capacidades e equipamentos para beneficiar as instituições de segurança e justiça, por meio da implementação de projetos estratégicos nos próximos anos.
A chancelaria equatoriana anunciou na rede social X que Brown já entregou US$ 10 milhões (R$ 55,1 milhões) adicionais "para apoiar o Equador em segurança cidadã, [e] combate ao crime organizado transnacional […]".
A ministra equatoriana destacou que o apoio da comunidade internacional é crucial para erradicar a violência e a insegurança. Brown adiantou que, nas próximas semanas, sua equipe se reunirá com instituições governamentais do Equador para coordenar planos e projetos.
"Estamos convencidos de que os desafios de segurança precisam de respostas abrangentes, nas quais o Estado, a sociedade civil, o setor privado e a cooperação internacional trabalhem de maneira coordenada", afirmou.
No final de julho, a ministra do Interior, Mónica Palencia, informou que até então em 2024, os homicídios haviam caído 19% em comparação com o mesmo período de 2023.
Apesar disso, na última quinta-feira (12) foi assassinada a diretora interina da Penitenciária do Litoral, localizada na cidade equatoriana de Guayaquil, Daniela Icaza, durante uma viagem. O crime ocorreu nove dias depois de o diretor da prisão da província de Sucumbíos, Álex Guevara, ter sido também assassinado, em um atentado armado.
Até 30 de setembro está em vigor um estado de exceção e toque de recolher em 7 das 24 províncias do país, devido à persistência de episódios violentos.
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