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EUA e 10 Estados latino-americanos rejeitam validação da vitória de Maduro pelo Supremo Tribunal da Venezuela

Países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

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(Sputnik) - Os Estados Unidos e um grupo de dez países latino-americanos emitiram uma declaração conjunta nesta sexta-feira, na qual rejeitaram categoricamente o anúncio do Supremo Tribunal da Venezuela, que validou os resultados da eleição de 2024, na qual Nicolás Maduro foi reeleito presidente, disseram os Estados em um comunicado conjunto.

"Os governos da Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitam categoricamente o anúncio feito pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que ontem indicou ter concluído uma suposta verificação do resultado do processo eleitoral de 28 de julho, emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral, e que pretende validar os resultados infundados emitidos pelo órgão eleitoral", disse o comunicado.

Os países reiteraram que apenas uma auditoria independente e imparcial dos votos permitirá garantir o respeito à vontade popular, soberana e democrática do povo venezuelano, acrescentou o comunicado.

Além disso, os signatários continuarão a insistir na necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano, que se expressou de forma clara e pacífica, acrescentou a declaração.

Em 29 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral declarou que Nicolás Maduro assegurou 51% dos votos para o mandato presidencial de 2025-2031. O governo venezuelano afirmou que vários países estão interferindo na eleição do país e no direito do povo venezuelano à autodeterminação.

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