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    Explosões e sequestro de policiais marcam estado de emergência no Equador

    Presidente Daniel Noboa declarou o estado de emergência após o desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, da prisão onde cumpria pena de 34 anos

    Policiais diante da penitenciária El Inca em Quito 8/1/2024 (Foto: REUTERS/Karen Toro)

    Reuters - Pelo menos quatro policiais equatorianos foram sequestrados por criminosos, informou a polícia nesta terça-feira, e explosões ocorreram em várias cidades, um dia após o presidente Daniel Noboa ter declarado estado de emergência.

    Noboa, ex-parlamentar e filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro com a promessa de melhorar a economia e conter uma onda de violência nas ruas e nas prisões que vem crescendo há anos.

    Noboa declarou o estado de emergência de 60 dias - uma ferramenta usada por seu antecessor com pouco sucesso - na segunda-feira, permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.

    A medida foi uma resposta ao desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, da prisão onde cumpria pena de 34 anos, e a incidentes em seis prisões, incluindo sequestros de agentes penitenciários.

    A polícia e os promotores deram poucas informações sobre o desaparecimento de Macias.

    Três policiais que trabalhavam no turno da noite foram levados de sua delegacia na cidade de Machala, no sul do país, informou a polícia nas redes sociais na terça-feira, enquanto um quarto policial desaparecido foi levado por três criminosos em Quito.

    "Nossas unidades especializadas estão ativas com o objetivo de localizar nossos colegas e prosseguir com a captura dos criminosos", disse a polícia. "Esses atos não permanecerão impunes."

    As explosões, inclusive em uma ponte para pedestres em Quito, não causaram feridos, mas a autoridade municipal da capital pediu em uma declaração o reforço da segurança em meio à crise "sem precedentes".

    Noboa tem dito que não negociará com "terroristas" e o governo atribuiu os recentes incidentes de violência nas prisões ao plano de Noboa de construir uma nova prisão de alta segurança e transferir líderes de gangues presos.

    A agência prisional SNAI não forneceu informações sobre os guardas que estão sendo mantidos como reféns.

    Noboa planeja realizar um plebiscito com foco nos esforços de segurança.

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