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    Governo da Nicarágua retira nacionalidade de 135 prisioneiros deportados e confisca propriedades

    De acordo com a Suprema Corte do país centro-americano, as condenação foram emitidas por crimes de ataques à 'soberania do povo nicaraguense'

    Presidente de Nicarágua, Daniel Ortega, em Caracas, Venezuela (Foto: Leonardo Fernandez Viloria / Reuters)

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    (Reuters) - O governo da Nicarágua disse nesta terça-feira que retirou a nacionalidade de 135 nicaraguenses que foram libertados da prisão na última semana e deportados para a Guatemala, e ordenou o confisco de suas propriedades.

    A Suprema Corte do país centro-americano disse que as pessoas haviam sido condenadas por crimes relacionados a ataques à “soberania, independência e autodeterminação do povo nicaraguense”.

    Disse também que o confisco dos seus ativos era uma maneira de compensar pelos danos causados por suas “atividades criminais”.

    Entre os prisioneiros libertados estão 13 membros da organização missionária texana Mountain Gateway, leigos católicos e estudantes, de acordo com o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

    A Casa Branca pediu que a Nicarágua libertasse os prisioneiros por motivos humanitários. Os EUA disseram na segunda-feira que não fizeram nenhuma concessão à Nicarágua em troca da liberação.

    O último êxodo massivo de prisioneiros políticos da Nicarágua aconteceu em fevereiro do ano passado, quando 222 prisioneiros -- incluindo importantes críticos do governo -- foram enviados aos Estados Unidos e perderam a nacionalidade.

    (Reportagem Redação do México)

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