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Justiça boliviana determina prisão preventiva para três ex-comandantes por tentativa de golpe

Ex-comandante do Exército Juan José Zúñiga, que liderou a intentona golpista, deverá ficar seis meses em uma prisão de segurança máxima em La Paz

Membros das forças armadas da Bolívia se reúnem ao lado de um veículo militar enquanto o presidente Luis Arce denuncia a "mobilização irregular” de algumas unidades do exército do país em La Paz, Bolívia, em 26 de junho de 2024 (Foto: REUTERS/Claudia Morales)

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Sputnik - O sistema de justiça da Bolívia emitiu, nesta sexta-feira (28), um mandado de prisão preventiva contra o ex-comandante do Exército Juan José Zúñiga e outros dois ex-militares pela tentativa de golpe de Estado na última quarta-feira (26).

Um tribunal anticorrupção decretou a prisão preventiva de Zúñiga durante seis meses em uma prisão de segurança máxima em La Paz, informou a rede de TV Boliviana.

O ex-comandante da Marinha, Juan Arnez, e o ex-comandante da Divisão Mecanizada de Viacha, Edisol Irahola, também foram enviados para prisão preventiva.

A tentativa - No início da tarde de quarta-feira (28), tropas comandadas pelo general ocuparam a Praça Murillo, onde ficam os prédios do governo boliviano, e chegaram a invadir o palácio presidencial. A tentativa de golpe foi denunciada pelo presidente Luis Arce, que pediu apoio da comunidade internacional e que a população fosse às ruas para proteger a democracia.

O presidente boliviano Luis Arce, que estava no palácio naquele momento, fez um pronunciamento à nação, descrevendo os eventos como uma tentativa de golpe, e criou um novo comando militar, ordenando que os militares deixassem a praça. Os soldados obedeceram à ordem, e Zúñiga foi posteriormente preso no mesmo dia.

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