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    Justiça do Equador condena cinco pessoas a até 34 anos de prisão por assassinato de candidato

    O jornalista e ex-parlamentar Villavicencio foi baleado ao sair de um comício e se tornou a vítima mais proeminente da espiral de violência do país sul-americano

    Policiais montam guarda enquanto o julgamento de cinco acusados de envolvimento no assassinato do candidato presidencial anticorrupção equatoriano Fernando Villavicencio, em Quito, Equador (Foto: Karen Toro / Reuters)

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    Por Alexandra Valencia

    QUITO (Reuters) - Um tribunal do Equador decretou nesta sexta-feira penas de prisão de 12 e 34 anos para cinco pessoas consideradas culpadas pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio.

    O jornalista e ex-parlamentar Villavicencio foi baleado ao sair de um comício em agosto de 2023 e se tornou a vítima mais proeminente da espiral de violência do Equador.

    Cabe recurso à decisão, lida por Milton Maroto, um dos três juízes do tribunal, tanto por parte dos promotores quanto pela defesa. O julgamento começou no final de junho.

    Os promotores acusaram pelo menos dois dos julgados de pertencerem à gangue criminosa Los Lobos, uma das 22 gangues criminosas designadas como terroristas pelo presidente Daniel Noboa em janeiro.

    De acordo com o gabinete do procurador-geral, Carlos Edwin Angulo Lara, conhecido como "El Invisible" (O Invisível, em espanhol), deu a ordem para assassinar Villavicencio da prisão, enquanto Laura Dayanara Castillo ficou encarregada da logística.

    Tanto Angulo quanto Castillo foram condenados a 34 anos e oito meses.

    Erick Ramirez, Victor Flores e Alexandra Chimbo foram condenados a 12 anos.

    Os promotores estão realizando uma investigação separada para descobrir quem solicitou o assassinato.

    Veronica Sarauz, viúva de Villavicencio, pediu aos juízes nesta sexta-feira, em uma postagem no X, que aplicassem todo o peso da lei nos acusados.

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