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    Líder venezuelano defende mais poder para o povo

    “É hora do poder popular”, afirmou o vice-presidente do PSUV Diosdado Cabello

    (Foto: AVN)

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    247 - “A transformação do Estado implica mais poder para o povo”, afirmou o ministro da Segurança, Justiça e Paz e vice-presidente do PSUV (Partido Soc ialista Unido da Venezuela), Diosdado Cabello, ao discursar no Grande Congresso do Bloco Histórico que termina neste sábado.

    Cabello afirmou que a transformação do Estado será “realizada junto com o povo, com o povo mandando, decidindo, podendo”. Ele sustentou que o Congresso busca, além das 7 transformações econômicas, sociais e políticas, a transformação do Estado para que o povo tenha cada dia mais poder, informa a Telesur.

    Nesse sentido, instou prefeitos e governadores a compreenderem que é hora do poder popular. “Não apelo à anarquia porque se há alguém sábio neste mundo, são as pessoas.”

    Também destacou o legado dos povos originários da Venezuela, que viveram pensando no bem comum e consideraram que para transformar o Estado é preciso parar no território.

    Afirmou que para tornar irreversível a Revolução Bolivariana é necessário ter um verdadeiro Bloco Histórico onde todos os setores se unam.

    “A Venezuela está sendo submetida a mil ataques, a direita está em estado de excitação geral; mas agora saberão como um povo organizado aguenta, luta, resiste e sabe vencer. “Passamos por muitas coisas, mas nenhuma delas teve tanto impacto sobre nós como a saída de Hugo Chávez”, afirmou.

    Da mesma forma, especificou que a Assembleia Nacional está a discutir as leis do poder eleitoral com os deputados, mas deve ser revista, pois existem leis que devem ser atualizadas de acordo com os novos tempos.

    Lembrou que o inimigo que a Venezuela enfrenta é grande, por isso o país deve permanecer cada dia mais unido, porque há experiências de Revoluções onde as lutas internas levaram à derrota. “Podemos dizer hoje que triunfamos sobre a direita porque ela está quebrada em mil pedaços e eles sabem que não nos derrotaram porque estamos mais unidos do que nunca”.

    Cabello também insistiu na necessidade de lembrar de onde vêm as lutas do povo venezuelano, inspiradas nos feitos de Simón Bolívar e no legado de Hugo Chávez.

    “De onde viemos é daí, dessas lutas, daqueles que nunca desistiram, nem tiveram nada para oferecer senão a própria pele para defender o país e devemos sempre prestar-lhes homenagem”, sublinhou.

    Cabello leu o preâmbulo da Constituição venezuelana de 1999 e afirmou que no dia 15 de dezembro daquele ano o povo votou a favor e ela pertence ao povo. Lembrou que na campanha de Chávez seu principal objetivo era chegar a uma Assembleia Nacional Constituinte e, depois de assinar o decreto que nomeia os ministros, assinou a convocatória para a Assembleia Nacional Constituinte.

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