Maduro a Celso Amorim: 'não estamos frente a uma oposição democrática'
Presidente venezuelano condenou protestos violentos da oposição e alertou novamente para um "banho de sangue" promovido pela extrema-direita
247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou à nação após os protestos desta segunda-feira (29) contra sua vitória nas eleições de domingo (28). No discurso, ele relatou o encontro que teve com o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, que está em Caracas acompanhando o processo de apuração dos votos.
"Dizia hoje a Celso Amorim, com quem me reuni, estamos liderando. Há várias oposições, que querem uma alternativa democrática e pacífica. Mas esse é um grupo fascista. Não estamos frente a uma oposição democrática, e sim uma contrarrevolução violenta, fascista e criminal. Não vou me cansar de explicar isso ao mundo", disse o presidente reeleito após as cenas de violência que tomaram as ruas de Caracas nesta segunda-feira (29), em reação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral.
"Agora se entende. Eu estou evitando o banho de sangue", disse Maduro, reforçando denúncias de ataques de militantes pagos pela extrema-direita a uma sede do PSUV e ao transporte público em Caracas.
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