Maduro afirma que ações violentas na Venezuela fazem parte de tentativa de golpe de Estado
“Por trás deste plano estão os gringos. Sempre estiveram”, sublinhou o presidente reeleito
247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira (29) as ações de violência como parte da tentativa de golpe de Estado no país, por parte da extrema direita venezuelana diante do não reconhecimento dos resultados eleitorais, informa a Telesur.
“Fomos testemunhas de um conjunto de eventos, mais de 100 ataques violentos, terroristas”, destacou enquanto responsabilizava a extrema direita por esses ataques.
“Isso é resultado de um plano que venho denunciando”, afirmou Maduro e denunciou que por trás desse plano está o governo dos Estados Unidos.
“Por trás desse plano estão os gringos. Sempre estiveram. Antes, durante e depois de Guaidó. Made in USA. São planos e este plano foi trabalhado por eles”. “Utilizar o processo eleitoral para prejudicar vocês. Vivem do dano permanente. Esse grupo é um grupo fascista, uma contrarrevolução violenta, fascista e criminosa”, indicou.
“Em grande parte são grupos delinquentes, com ordens precisas de onde atacar. Estão tentando iniciar uma escalada de violência e não vamos permitir”, sublinhou Nicolás Maduro.
O líder venezuelano alertou que algumas pessoas desconhecem “que existem esses planos violentos, uma chamada nova revolução colorida, uma conspiração e uma escalada de violência para matar pessoas: perseguir, queimar pessoas vivas, golpear”.
Além disso, disse que já conhece o “modus operandi” com que atua a direita, lembrando que é o que “foi utilizado para o golpe de Estado de abril de 2002” e em outros episódios em que a oposição de extrema direita recorreu a tentativas de insurreição após perder eleições.
Maduro denunciou também que a direita fez de tudo para que as eleições fossem suspensas. De acordo com ele, na véspera da eleição, grupos atacaram dois pontos estratégicos do sistema elétrico para provocar um apagão.
Maduro disse que todos os envolvidos em atos violentos serão presos e avisa que não devem ser tratados como prisioneiros políticos.
Após apresentar imagens das ações violentas praticadas durante a segunda-feira, Maduro assinalou que a ultradireita mundial pretende dar um golpe de Estado contra a Venezuela.
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