Maduro anuncia medidas de segurança com apoio da Rússia e China

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, liderou nesta terça-feira (30) uma sessão conjunta do Conselho de Defesa da Nação e do Conselho de Estado, duas instâncias do mais alto nível, que contou ainda com a presença do Estado-Maior Superior, informou a Telesur. 

O mandatário anunciou medidas de segurança e defesa diante do que chamou de plano de violência extremista, e informou que decidiu criar uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de biossegurança e o ataque que causou danos severos ao sistema de comunicação do Conselho Nacional Eleitoral. 

Ele também indicou que foram destinados 10 milhões de dólares para apoiar as vítimas dos ataques de "pequenos grupos fascistas". "Em quarto lugar, ordenei o desdobramento de um plano especial no âmbito da segunda fase do Plano República, para que a Força Armada Nacional Bolivariana e as forças policiais desenvolvam um plano de patrulhamento e detenção desses pequenos grupos violentos, em um plano interativo unido aos quadrantes de paz e ao poder popular", afirmou.

Maduro também assegurou que seu governo está enfrentando uma investida internacional de Elon Musk, da direita extremista e do narcotráfico colombiano para tomar o país através da mentira.

“Eles pretendem tomar o poder de maneira violenta: queimando sedes do CNE, queimando máquinas, agredindo funcionários eleitorais”, afirmou.

A eleição presidencial de 28 de julho resultou na vitória do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados provocou protestos na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.