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Maduro rejeita que os EUA sejam a autoridade eleitoral da Venezuela

O presidente venezuelano criticou os comentários intervencionistas de Washington sobre as eleições presidenciais

(Foto: Reuters)

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247 - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rejeitou nesta quinta-feira (15) as pretensões do governo norte-americano de “tornar-se a autoridade eleitoral da Venezuela”, após as declarações feitas por alguns responsáveis, incluindo o presidente Joe Biden, sobre as últimas eleições de 28 de julho.

“Rejeito completa e absolutamente que o governo dos EUA pretenda tornar-se a autoridade eleitoral da Venezuela ou de qualquer lugar do mundo”, disse o presidente quando questionado pela imprensa sobre o assunto. 

Além de qualificar a diplomacia desenvolvida por Washington como “imperial e “intervencionista”, questionou o exercício do poder naquele país, uma vez que um porta-voz negou Biden, que tinha dito à imprensa que concordaria com a repetição do processo eleitoral que deu a Maduro um terceiro mandato. 

“O presidente Biden declarou, de forma intervencionista, sobre os assuntos internos da Venezuela [...], deu um parecer e em meia hora alguns porta-vozes do Departamento de Estado negaram. 

O chefe de Estado da Venezuela disse que as autoridades norte-americanas deveriam “revisar o tremendo problema que têm” internamente. Eles têm muitos problemas. Deixe-os ficar com os seus problemas, porque na Venezuela, aqui na nossa pátria, quem manda são os venezuelanos", concluiu. 

O Governo venezuelano denuncia que o objetivo da oposição radical é depor Maduro através de meios insurrecionais, com o apoio dos Estados Unidos e ignorando as instituições venezuelanas, especialmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

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