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Nicarágua expulsa embaixador brasileiro após ausência em evento da Revolução Sandinista

Além disso, presidente Lula não conseguiu falar com Daniel Ortega sobre libertação de bispo crítico ao governo

Denis Moncada e Breno de Souza (Foto: Presidência da Nicarágua)

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247 - O governo da Nicarágua expulsou o embaixador brasileiro, Breno de Souza, dando-lhe um prazo de 15 dias para deixar o país, informaram meios de comunicação locais. A decisão teria sido tomada há duas semanas. 

Eles informaram que a expulsão de Breno de Souza, que apresentou suas credenciais ao Itamaraty sandinista em agosto de 2022, foi motivada pela ausência do embaixador no evento que marcou os 45 anos da Revolução Sandinista, comemorado pelo presidente Daniel Ortega. O evento de 19 de julho contou com a presença de enviados de Cuba, Rússia, Venezuela e outros países. 

De acordo com a Folha de São Paulo, o aviso de expulsão do embaixador em Manágua foi comunicado ao Brasil há duas semanas. Desde então, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro tem se esforçado para reverter a situação.

As tensões aumentaram quando o presidente Ortega não respondeu ao pedido de Lula pela libertação do bispo Rolando José Álvarez, crítico de Ortega. 

Grupos de direitos humanos acusaram Ortega de atacar líderes da Igreja Católica desde os protestos e uma tentativa de golpe em 2018. Os religiosos foram convocados pelo governo para mediar protestos antigovernamentais que se tornaram violentos com a morte de mais de 300 pessoas.

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