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    Nicolás Maduro toma posse hoje para seu terceiro mandato

    A investidura do chefe de Estado, no seu terceiro mandato, será acompanhada por milhares de venezuelanos

    Nicolás Maduro toma posse hoje para seu terceiro mandato (Foto: Correo del Orinoco )

    Prensa Latina - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse nesta sexta-feira (10) no Palácio Legislativo Federal da Assembleia Nacional (Parlamento) para o período 2025-2031, etapa na qual disse que aprofundará o processo do poder popular.

    A investidura do chefe de Estado, no seu terceiro mandato, será acompanhada por milhares de venezuelanos, que desde a véspera se manifestaram nas ruas e avenidas numa Grande Marcha pela Paz e Alegria.

    Também na sexta-feira, o Palácio Miraflores, sede do Governo, foi ocupado por jovens para a realização de atividades recreativas e desportivas, enquanto centenas de veículos motorizados foram deslocados pelas principais artérias da capital e de outros estados para garantir a tranquilidade, em conjunto com os militares e forças de segurança. 

    Este 10 de janeiro é descrito em Caracas por muitos como um dia histórico para o país, depois que o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, considerou às vésperas da vitória popular o que aconteceu nas ruas, com a escassa presença de seguidores na chamada da oposição. 

    “Obtivemos uma grande vitória popular para a paz, para a democracia, para a Revolução e para o socialismo”, disse o líder político perante uma imensa multidão.

    A Venezuela é livre, soberana e independente e agora buscamos mais Poder Popular para dar ao povo todo o poder e deixá-lo tomar as decisões, afirmou.

    Cabello referiu-se à proposta de Plano de Governo das Sete Transformações, com a qual Maduro pretende avançar no terceiro mandato na consolidação da Revolução rumo ao socialismo do século XXI para a construção de uma nova República Bolivariana.

    Neste sentido, o Presidente anunciou que o primeiro decreto a assinar, uma vez empossado, será o de estabelecer “uma ampla comissão nacional e internacional” para realizar uma grande reforma constitucional, com debate e diálogo entre todos os agentes políticos, sociais, e setores políticos. 

    A Assembleia Nacional será o epicentro deste grande debate para alcançar e movimentar as fibras democráticas e anunciou que o objetivo da reforma definirá claramente o modelo de desenvolvimento venezuelano para os próximos 30 anos e “democratizará a vida política e social até ao infinito”. do país.

    Trata-se, sublinhou, de transformar o Estado num Estado verdadeiramente democrático “do povo, para o povo e com o povo, do povo, para o povo e com o povo”.

    A posse do chefe de Estado bolivariano será acompanhada pela solidariedade de mais de dois mil representantes de governos e movimentos sociais de mais de uma centena de países, bem como de organizações internacionais como o Fórum de São Paulo e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

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