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“O plano da oposição venezuelana nunca foi eleitoral”, diz vice-presidente do PSUV

Um dos mais destacados dirigentes chavistas, Diosdado Cabello afirmou que Maduro vai consolidar a paz

(Foto: AVN)

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247 -  O vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, assegurou neste sábado (3) que a extrema direita nunca teve um plano eleitoral e que seu propósito sempre foi substituir o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e impor seu candidato através da violência, informa a Telesur.

Durante uma edição especial do programa de TV “Con el Mazo Dando”, Cabello lembrou que gritar fraude tem sido uma tradição nessa corrente política, acostumada a questionar os resultados quando sabe que não pode ganhar uma eleição pelo voto.

Afirmou que o plano do chavismo e do Grande Polo Patriótico foi ganhar as eleições. “O plano foi cumprido. Nós os derrotamos pelo caminho eleitoral e também nas ruas”, destacou o dirigente do PSUV.

Cabello manifestou que o Estado venezuelano tomou ações para consolidar a paz. Enfatizou que um dia depois dasd eleições ocorreram atos de terrorismo, incitação ao ódio, ameaças tácitas a líderes populares dos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP), dos conselhos comunitários e do PSUV, para evitar que houvesse uma resposta do povo mobilizado diante de uma tentativa de golpe.

Ele mencionou que representantes da extrema direita chegaram a dizer abertamente que era necessário eliminar o que chamaram de “a praga do chavismo”. Seus líderes fizeram isso, entre eles Edmundo González, conhecido por sua história de crimes em El Salvador, destacou.

Cabello se referiu que a ação imediata dos organismos de inteligência e segurança venezuelanos, assim como do Ministério Público e dos tribunais, permitiu que esses fatos não progredissem e que em 48 horas o país retornasse à calma e à estabilidade.

Condenou que a mídia internacional queira apresentá-los como manifestantes pacíficos. Denunciou que queimaram 12 universidades do país, sete escolas de educação infantil, 21 escolas de educação primária e 34 liceus. Também queimaram 250 módulos policiais, inúmeros centros de saúde, seis centros de armazenamento de alimentos dos CLAP, uma rádio comunitária, 11 estações de metrô, 27 monumentos e dez sedes do PSUV, entre outras instalações.

Cabello afirmou que a extrema direita não apresentou provas de fraude e que, em vez disso, desde o Grande Polo Patriótico (GPP) foram denunciadas inúmeras irregularidades nas supostas atas que aquela fez públicas.

Ele expressou que o chefe do comando de campanha do GPP, deputado Jorge Rodríguez, revelou que as publicaram em um site que adquiriram no Reino Unido e formalizaram um dia antes das eleições, além de denunciar que as supostas atas correspondiam apenas a 31% de todas as atas de escrutínio, e que têm irregularidades visíveis como adulterações, não estar assinadas por testemunhas, erros na quantidade de eleitores nas circunscrições, incluir pessoas falecidas e outras de caráter grave.

Ele assegurou que um grupo de líderes latino-americanos que hoje criticam a Venezuela não foram consequentes, pois traíram o povo que os elegeu e entregaram seus países à extrema direita.

Cabello rejeitou a ingerência dos EUA nos assuntos da Venezuela e a pretensão de substituir o Poder Eleitoral. “Nós decidimos ser livres”, sublinhou. “Aqui o legado de Chávez está em boas mãos, pois é mantido vivo pelo povo unido”.

Ele considerou que o corpo diplomático de outros países acreditado em Caracas deve contribuir para a melhoria das relações bilaterais e deve seguir as leis venezuelanas.

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