Petro: "os nazistas conduzem o governo dos EUA"
Segundo o presidente colombiano, isso também ocorre na Europa
RT - O presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmou que atualmente "os nazistas estão no poder", e que conseguiram ascender "através do capital financeiro" e até mesmo "conduzir o governo dos EUA".
"Agora temos isso aqui: os nazistas estão no poder; ascendem através do capital financeiro, conseguem conduzir o governo dos EUA, mesmo que se autodenomine democrata, com correntes progressistas, mas esse progressismo juvenil, negro, árabe, diverso, latino, que existe ali, não consegue mudar a vontade do Estado, que continua ajudando a disparar as bombas", afirmou o mandatário em um discurso após ser condecorado com o Grande Colar do Estado da Palestina.
Segundo ele, isso também ocorre na Europa, onde, apesar "de tantas lutas operárias e revoluções socialistas e democráticas, depois de tantas barricadas erguidas nas grandes cidades europeias, construindo o projeto democrático e humanista", acabou se entregando "aos nazistas".
Em sua perspectiva, "hoje é um 1933 que não é na Alemanha, é no mundo", pois o mundo assiste a um aumento de forças fascistas e é imperativo "chamar as coisas pelo nome". Trata-se, disse ele, de "os nazistas que voltam ao poder, que vêm se vingar, que querem fazer da humanidade um robô escravizado, sem liberdade", onde reina "a opressão do mais forte" e "a lei internacional do direito está cedendo à força bruta".
Sobre o que acontece na Faixa de Gaza, afirmou que "há um experimento em andamento", onde esse território está sendo usado como "laboratório". "É um experimento assustador que tem a ver com os nazistas; os nazistas praticaram em pequena escala, relativamente, e tentaram exterminar o povo judeu, o povo soviético, os povos democráticos, os socialistas e os comunistas, e tudo o que lhes parecia diferente tinha que ir para o campo de concentração e para a câmara de gás", explicou.
Com base nisso, afirmou que "isso que Hitler propôs é o que está sendo aplicado em Gaza, mas como um experimento para o mundo", no interesse de dominar "a maioria da humanidade, que não vive sob o poder econômico mundial na Europa, no Japão ou nos Estados Unidos, e que não está disposta a manter um 'status quo' de injustiça absoluta".
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