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    PGR da Venezuela abre investigação criminal contra Machado e Gonzalez por incitação a golpe

    Machado e González publicaram uma carta conjunta incitando um motim

    Procurador-geral da Venezuela Tarek Saab em Caracas 23/7/2024 (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

    247 - O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse nesta segunda-feira (5) que abriu uma investigação criminal contra os líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González por "incitar policiais e autoridades militares a desobedecerem às leis", após Gonzalez se autoproclamar presidente e pregar um motim contra o governo de Nicolás Maduro. 

    Machado e González publicaram uma carta conjunta nesta segunda-feira, na qual fizeram "um apelo à consciência dos militares e dos policiais para que fiquem ao lado do povo e de suas próprias famílias". 

    Em um comunicado divulgado em sua conta no X, Saab disse que, com o pronunciamento, Machado e González cometeram os crimes de usurpação de funções, disseminação de informações falsas para causar ansiedade, instigação à desobediência às leis, instigação à insurreição, associação para cometer um crime e conspiração.

    Saab disse que, no comunicado, Machado e González "anunciam falsamente um vencedor das eleições presidenciais diferente daquele proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral".

    A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos ocorreram no país por aqueles que discordavam dos resultados da eleição; confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes ocorreram em Caracas e outras cidades, resultando na detenção de mais de 2.000 pessoas. Washington, sem esperar pelos resultados da contagem dos votos e posterior auditoria, pediu à comunidade internacional que reconhecesse o líder da oposição Edmundo Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Legisladores dos EUA e da UE, responsáveis por relações internacionais, ameaçaram na última sexta-feira responsabilizar Maduro se ele não renunciar voluntariamente como chefe de Estado após a eleição, classificando os resultados como fabricados. (Com agências). 

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