Trump ataca Maduro e população venezuelana: "ditador"
Eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor
247 - A Venezuela está sendo governada por um ditador, disse o candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira (5), sem mencionar o nome do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
"Eu sei muito bem que a Venezuela está sendo governada por um ditador", disse Trump em uma entrevista na plataforma de transmissão ao vivo Kick.
A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos ocorreram no país por aqueles que discordavam dos resultados da eleição; confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes ocorreram em Caracas e outras cidades, resultando na detenção de mais de 2.000 pessoas. Washington, sem esperar pelos resultados da contagem dos votos e posterior auditoria, pediu à comunidade internacional que reconhecesse o líder da oposição Edmundo Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Legisladores dos EUA e da UE, responsáveis por relações internacionais, ameaçaram na sexta-feira responsabilizar Maduro se ele não renunciar voluntariamente como chefe de Estado após a eleição, classificando os resultados como fabricados.
Na entrevista, Trump continuou afirmando que a criminalidade havia diminuído drasticamente na Venezuela porque "eles pegaram seus elementos criminosos... e os mandaram para os Estados Unidos" -- um comentário apontado para as políticas de segurança de fronteira do governo Biden.
"Eles são traficantes de drogas, são criminosos, são assassinos, são estupradores. Tudo foi transferido para os Estados Unidos", disse Trump sem citar evidências.
Em 2019, a administração Trump decidiu destituir Nicolás Maduro declarando-o presidente ilegítimo da Venezuela e nomeando uma pessoa não eleita, Juan Guaidó, como presidente. A tentativa de golpe, no entanto, falhou.
Em janeiro daquele ano, a Venezuela mergulhou numa crise política quando Guaidó, antigo chefe da Assembleia Nacional controlada pela oposição, se proclamou “presidente interino” numa tentativa de expulsar do poder o presidente reeleito Maduro. (Com agências).
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