Seguindo EUA, Canadá envia navio de patrulha para Cuba após chegada de navios da Rússia
Um navio de patrulha da Marinha canadense chegou a Havana poucas horas depois que os Estados Unidos anunciaram que um submarino havia atracado em sua base naval de Guantánamo
Agência Sputnik - Os dois países norte-americanos enviaram navios para perto de Cuba. No entanto, Canadá assegura que o passo não está relacionado com a chegada de uma fragata e um submarino da Rússia.
Um navio de patrulha da Marinha do Canadá chegou a Havana na madrugada de sexta-feira (14), poucas horas depois que os Estados Unidos anunciaram que um submarino de ataque rápido havia atracado em sua base naval de Guantánamo, em Cuba.
O navio-patrulha Margaret Brooke, do Canadá, de acordo com matéria deste sábado (15) da agência britânica Reuters, iniciou manobras como parte do que o Comando Canadense de Operações Conjuntas chamou de "uma visita ao porto [...] em reconhecimento ao relacionamento bilateral de longa data entre o Canadá e Cuba".
Um diplomata canadense caracterizou a chegada do Margaret Brooke como "rotineira e parte de uma cooperação de longa data entre nossos dois países", garantindo que "não tem relação com a presença dos navios russos".
Ambas as embarcações chegam após a vinda da fragata Admiral Gorshkov e do submarino de propulsão nuclear Kazan da Rússia na quarta-feira (12), que completaram treinamento com "armas de mísseis de alta precisão" no oceano Atlântico.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba comentou que foi informado da chegada do submarino dos EUA, mas não estava satisfeito com o fato.
"As visitas navais a um país são geralmente resultado de um convite, e esse não foi o caso", disse Carlos Fernández de Cossío, vice-ministro das Relações Exteriores cubano.
"Obviamente, não gostamos da presença em nosso território [de um submarino] pertencente a uma potência que mantém uma política oficial e prática hostil contra Cuba."
No entanto, tanto os EUA quanto Cuba disseram que os navios de guerra russos não representam uma ameaça para a região. A Rússia também caracterizou a chegada de seus navios de guerra à aliada Cuba como rotineira.
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