247 - O governo cubano decretou luto oficial pela morte de Sua Santidade o Papa Francisco, falecido aos 88 anos, como informou a Prensa Latina nesta terça-feira (22). A decisão, tomada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, estabelece o luto de 6h da manhã desta terça-feira até a meia-noite do dia 24 de abril, em reconhecimento ao papel ativo do pontífice em prol da paz, da justiça social e da preservação do meio ambiente.
Em comunicado oficial lido na televisão nacional, o governo cubano destacou a atuação do Papa Francisco como um “fervoroso defensor da paz” e ressaltou sua trajetória como chefe de Estado e líder espiritual que, ao longo dos anos, manteve uma relação de respeito e cooperação com Cuba. “Ele concordou com Cuba em muitas questões da agenda internacional”, diz a nota, que também enaltece seu papel na defesa da soberania da ilha e no chamado ao fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.
A nota oficial ainda recorda a importância que o Papa atribuiu ao fortalecimento das relações entre Cuba e a Santa Sé, assim como seu empenho pessoal na promoção do diálogo entre os governos de Havana e Washington. Em diversos momentos de seu pontificado, Francisco manifestou solidariedade ao povo cubano e se pronunciou contra as sanções unilaterais aplicadas por Washington à ilha caribenha. 
Em carta tornada pública nesta segunda-feira, o general de Exército Raúl Castro manifestou sua dor pela perda de alguém que considerava um “amigo próximo e um homem íntegro e coerente”. Para ele, o pontífice teve um papel essencial na promoção da fraternidade entre os povos. “Destaco seu trabalho incansável em defesa da paz e seu carinho sincero pelo povo desta ilha”, escreveu o líder da Revolução Cubana.
Raúl Castro também mencionou o “diálogo fraterno e o entendimento” que marcaram a relação entre Cuba e o Vaticano durante o pontificado de Francisco, relação que teria se fortalecido significativamente nos últimos anos.
Outro momento de destaque nas relações entre Cuba e a Santa Sé sob a liderança do Papa Francisco foi a visita do presidente Díaz-Canel ao Vaticano, em junho de 2023, ocasião em que ambos dialogaram sobre temas internacionais e a importância da justiça social.
Durante o período de luto oficial, a bandeira cubana permanecerá hasteada a meio mastro em todos os edifícios públicos e instituições militares. A medida é um sinal de respeito e homenagem a um líder religioso que cultivou laços sólidos com o povo cubano, seja por meio de suas posições políticas, seja pela sensibilidade com que sempre se dirigiu às nações do Sul Global.
O Papa Francisco foi o primeiro pontífice latino-americano da história e deixou uma marca profunda no cenário internacional ao advogar por um mundo multipolar, baseado na solidariedade, no diálogo inter-religioso e na justiça ambiental. Em Cuba, seu legado continuará presente, como símbolo de resistência, fraternidade e esperança.

José Reinaldo

Papa Francisco recebe no Vaticano o presidente de Cuba

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Mundo

Cuba está em luto oficial pela morte do Papa Francisco e destaca seu legado de amizade e paz

247 - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, expressou profundo pesar pela morte do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=papa+francisco">Papa Francisco</a>, ocorrida nesta segunda-feira (21). Em publicação nas redes sociais, o líder cubano afirmou: ""Lamentamos profundamente o falecimento do inesquecível Papa Francisco. As demonstrações de afeto e cordial proximidade que ele transmitiu aos nossos compatriotas sempre foram retribuídas pelos cubanos."​
A relação entre o Papa Francisco e Cuba foi marcada por gestos de proximidade e colaboração. Em setembro de 2015, durante visita à ilha, o pontífice celebrou missas, encontrou-se com os irmãos Castro e destacou a importância do diálogo e da reconciliação.&nbsp;
Na ocasião, ele afirmou que a retomada das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos, à época, era um sinal da "cultura do encontro". O papa ainda chegou a defender que o governo norte-americano retirasse o embargo comercial imposto a Cuba.
Em junho de 2023, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=D%C3%ADaz-Canel">Díaz-Canel</a> foi recebido em audiência pelo Papa no Vaticano. Durante o encontro, discutiram temas como o impacto do bloqueio econômico na população cubana e a importância das relações diplomáticas entre a Santa Sé e Cuba. O presidente cubano presenteou o pontífice com uma escultura intitulada "O leitor" e dois livros de poetas cubanos, enquanto Francisco ofereceu uma obra em bronze representando uma pomba com a inscrição "Sede mensageiros da paz".
A Igreja Católica em <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Cuba+">Cuba </a>também demonstrou constante preocupação com a saúde do Papa Francisco. Em fevereiro de 2025, bispos cubanos reuniram-se no Santuário da Virgem da Caridade do Cobre para orar pela recuperação do pontífice, que enfrentava problemas respiratórios na época&nbsp;
A morte do Papa Francisco representa uma perda significativa para Cuba, que sempre reconheceu e valorizou os laços de amizade e respeito mútuo estabelecidos durante seu pontificado.​

Luis Mauro Filho

Papa Francisco se encontra com o presidente cubano Miguel Diaz-Canel no Vaticano - 20 de junho de 2023

América Latina

Cuba lamenta morte do Papa Francisco e recorda laços históricos​

247 – Em <a href="https://noticiaspia.com/colombia-impulsando-y-transformando-la-celac/">artigo publicado pelo portal PIA Global</a>, o pesquisador colombiano-argentino Marcelo Caruso Azcárate analisa o discurso do presidente Gustavo Petro ao assumir, em 9 de abril de 2025, a presidência pro tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). A cerimônia, realizada em Tegucigalpa, Honduras, contou com a presença de 11 chefes de Estado da região, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente mexicana Claudia Sheinbaum, simbolizando o apoio das duas maiores economias da América Latina à proposta colombiana.
No texto, Caruso destaca que a imprensa tradicional frequentemente ignora ações construtivas de lideranças que não seguem a cartilha conservadora, o que estaria acontecendo também com a proposta de Petro de transformar profundamente a Celac. Para o autor, a fala do presidente colombiano representa um “guia para os passos concretos rumo à integração dos povos e forças progressistas da região”.
Da retórica à ação: reformas estruturantes para a Celac
Criada como extensão da Unasul, a Celac carece de institucionalidade robusta. Gustavo Petro propôs, de forma inédita, substituir o atual sistema de consenso unânime por um modelo de deliberação por maioria qualificada, com o objetivo de evitar o bloqueio constante de países que se opõem a avanços concretos, como Argentina e Paraguai. O modelo se inspira no funcionamento da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos (OEA), e já conta com o apoio do Uruguai, que assumirá a presidência do bloco em 2026.
“Essa metodologia, se adotada, permitirá romper com o veto sistemático que paralisa a Celac e permitirá avançar em sua vocação fundacional: a integração regional com justiça social”, analisa Caruso.
Sete eixos estratégicos para uma CELAC transformadora
Durante a cúpula, Petro delineou sete frentes de ação prioritárias para a sua gestão:
<ol>
 <li>Apoio à reconstrução democrática do Haiti 
 
</li>
 <li>Fim dos bloqueios a Cuba e Venezuela 
 
</li>
 <li>Criação de uma rede de energias alternativas 
 
</li>
 <li>Proteção da biodiversidade, saberes ancestrais e bancos genéticos da região 
 
</li>
 <li>Preservação das florestas tropicais da Amazônia, Orinoco, América Central e Chocó biogeográfico 
 
</li>
 <li>Articulação de uma aliança de segurança humana contra o crime organizado 
 
</li>
 <li>Promoção de culturas de paz nos Estados da região 
</li>
</ol>
Esses temas deverão ser trabalhados por comissões voluntárias formadas pelos países interessados, sem a imposição de unanimidade para avançar.
Celac Social: inclusão de vozes populares no processo de integração
Petro também propôs a criação de uma “Celac Social”, integrando movimentos comunitários, organizações indígenas, sindicais, ambientais, feministas e populares nos espaços de formulação e deliberação. Segundo Caruso, essa inclusão é fundamental para garantir que a agenda da Celac não se limite a uma visão tecnocrática ou subordinada ao capital financeiro.
“O antiimperialismo, nesse novo marco, não é apenas uma bandeira ideológica, mas uma prática social que se reinventa e renasce a partir das experiências concretas de resistência dos povos latino-americanos”, afirma o pesquisador.
Cenário geopolítico e o papel estratégico da Celac
Num contexto internacional marcado pela disputa de hegemonia entre grandes potências, a Celac deve assumir papel estratégico nas articulações com blocos como a União Europeia, a Liga Árabe, a União Africana e o Pacto Andino. A reunião mais importante, entretanto, ocorrerá em maio com a China, o que exigirá — nas palavras de Caruso — “audácia criativa” para transformar riscos em oportunidades.
A proposta colombiana, se implementada, pode representar um ponto de inflexão no processo de integração regional, dando novo fôlego a uma entidade que, até então, padecia de paralisia institucional.

Redação Brasil 247

Gustavo Petro ao assumir a presidência da Celac

Colômbia propõe transformação da Celac sob liderança de Petro

247 - Em uma nova demonstração de aproximação estratégica, Cuba e Rússia reiteraram nesta segunda-feira (14) o compromisso de fortalecer a cooperação bilateral em áreas-chave como economia, política, ciência e educação. A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba, em comunicado oficial.
Reportagem da Telesur informa que o encontro político-diplomático aconteceu no âmbito das consultas entre os dois países, e contou com a presença do primeiro vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver Portal, e do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Segundo a chancelaria cubana, foi enfatizado o "excelente estado das relações políticas e diplomáticas" entre Havana e Moscou.&nbsp;
Durante a reunião, as duas delegações expressaram "interesse mútuo em continuar fortalecendo os laços econômicos, comerciais, financeiros, de investimento e de cooperação", além de discutirem temas relevantes da agenda regional e internacional. Ambos os lados destacaram a "sólida cooperação entre Cuba e Rússia, baseada em 65 anos de laços bilaterais ininterruptos", uma relação que remonta aos tempos da antiga União Soviética.
Peñalver fez questão de agradecer o apoio constante da Rússia às resoluções aprovadas na Assembleia Geral das Nações Unidas que condenam o bloqueio econômico e financeiro imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha. "Expressamos nosso reconhecimento pelo apoio histórico da Federação Russa às legítimas aspirações do povo cubano por soberania e autodeterminação", afirmou o diplomata cubano.
Outro ponto enfatizado por Peñalver foi o repúdio de Moscou à reintegração de Cuba à lista elaborada pelo governo dos EUA de países que supostamente patrocinam o terrorismo. Ele classificou essa designação como "injusta e politicamente motivada", ressaltando o impacto negativo que a medida acarreta para a economia e a imagem internacional de Cuba.&nbsp;
O chanceler russo, Sergei Lavrov, por sua vez, destacou o papel das consultas políticas entre os ministérios das Relações Exteriores como "um espaço fundamental para o diálogo e a coordenação de ações conjuntas em benefício de nossos povos". Ele reiterou o compromisso da Rússia com uma política externa multipolar baseada na não ingerência, na soberania dos Estados e no respeito ao direito internacional.&nbsp;
A reunião bilateral ocorre poucos dias após a 22ª Reunião da Comissão Intergovernamental Russo-Cubana para Cooperação Econômica, Comercial, Científica e Técnica, realizada em Havana no dia 4 de abril. Na ocasião, foram formalizados 13 acordos de cooperação em áreas estratégicas como educação, saúde, geodésia e cartografia, sinalizando o interesse concreto de ambos os governos em ampliar os canais de colaboração.
Tanto Cuba quanto a Rússia têm buscado alternativas para driblar os efeitos de sanções e bloqueios impostos pelos Estados Unidos e seus aliados. A intensificação do diálogo político e o avanço da cooperação técnica aparecem, nesse contexto, como caminhos para garantir maior autonomia e resiliência frente às pressões externas.&nbsp;
Com a crescente complexidade do cenário internacional, as autoridades cubanas e russas vêm reafirmando uma parceria que combina afinidade política com pragmatismo econômico. O encontro desta segunda-feira, portanto, consolida um eixo de entendimento que pode ganhar ainda mais relevância nos próximos meses, à medida que os dois países enfrentam desafios comuns e defendem um modelo de relações internacionais baseado na soberania e na cooperação multilateral.

Os vice-ministros Peñalver (Cuba) e Ryabkov (Rúissia)

Cuba e Rússia aprofundam cooperação estratégica em meio a cenário internacional desafiador

247 - O governo cubano voltou a elevar o tom contra os Estados Unidos, acusando o país de manipular a história e adotar práticas repressivas contra migrantes latino-americanos. A denúncia foi feita neste sábado (12) pelo ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, em publicação na rede social X (antigo Twitter). As declarações repercutem críticas recentes do presidente cubano Miguel Díaz-Canel à política migratória de Washington, que vêm ganhando destaque em fóruns internacionais.
A matéria foi inicialmente divulgada pela Prensa Latina. Segundo Rodríguez, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, está &nbsp;instrumentalizando fatos históricos em benefício próprio. “O mau hábito de manipular a história acompanha o Secretário de Estado dos #EUA, tanto para fabricar sua biografia pessoal quanto para denegrir #Cuba”, afirmou o chanceler cubano.
Rodríguez também denunciou o uso político da questão migratória pelos Estados Unidos, chamando de “oportunista” a atual postura do governo norte-americano de deportar cidadãos cubanos, ignorando as consequências humanas dessas decisões.&nbsp;
O tema migratório ganhou ainda mais destaque após as declarações do presidente Díaz-Canel durante a IX Cúpula de Chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), realizada recentemente. No evento, o mandatário cubano fez duras críticas às práticas de deportação dos EUA, que, segundo ele, configuram “um abuso de poder inaceitável e uma violação dos direitos mais básicos dos cidadãos latino-americanos e caribenhos”.
“O que vemos são pessoas enviadas a prisões de alta segurança, sem provas, sem o devido processo legal, muitas vezes pelo simples fato de não possuírem status migratório regular”, destacou Díaz-Canel. Ele citou especificamente casos envolvendo cidadãos venezuelanos, detidos em centros para criminosos perigosos sem evidência de qualquer crime cometido.&nbsp;
Uma das denúncias mais contundentes feitas por Díaz-Canel refere-se à reutilização da base naval norte-americana em Guantánamo — instalada em território cubano ocupado ilegalmente — como centro de detenção de migrantes. O presidente classificou o ato como “brutal e ilegal” e advertiu que isso representa uma ameaça direta à paz e à segurança regional.
“A tentativa dos Estados Unidos de justificar essa política apresentando-se como uma vítima do mundo é uma distorção oportunista da história e da realidade”, ironizou o líder cubano.
Neste contexto, a política externa cubana procura ampliar seu leque de alianças e reduzir sua dependência de mercados ocidentais. Ao mesmo tempo, a denúncia de violações cometidas pelos EUA contra migrantes se insere na estratégia de Havana de conquistar apoio no Sul Global, projetando-se como defensora dos direitos humanos e da soberania nacional frente às potências hegemônicas.
Ao denunciar a manipulação histórica e os abusos da política migratória norte-americana, Cuba reforça sua postura de resistência e busca apoio entre nações que compartilham dos mesmos desafios geopolíticos e econômicos.

Cuba denuncia manipulação dos EUA e critica endurecimento da política migratória

247 - Os governos de Cuba e do Irã reafirmaram sua rejeição às sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos, denunciando as medidas como instrumentos de agressão contra seus povos e soberania. A posição conjunta foi expressa após uma reunião entre o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, e o vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, realizada na quarta-feira (1). As informações são do Ministério das Relações Exteriores de Cuba.
Em declaração conjunta, os diplomatas classificaram as sanções impostas por Washington como "atos de agressão" e enfatizaram a necessidade de estreitar a cooperação bilateral em áreas como economia, comércio e desenvolvimento. "A política hostil dos EUA visa impactar diretamente nossas populações e enfraquecer nossas economias, mas não nos deterá", afirmaram.
O governo cubano também voltou a condenar as constantes ameaças dos EUA de um ataque ao Irã, utilizadas como pressão para que Teerã volte a negociar um acordo nuclear nos termos impostos por Washington. "Tais ameaças colocam em risco a paz, a estabilidade e a segurança internacional, podendo resultar em consequências graves e irreversíveis para o Oriente Médio", alertou a chancelaria cubana.
Na reunião, também foram discutidas questões geopolíticas, como a intensificação das agressões israelenses na região e o impacto das políticas dos EUA sobre a paz e a estabilidade mundial. O Irã reiterou seu apoio à demanda cubana pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos EUA há mais de seis décadas, classificando-o como uma medida "genocida" e "ilegal perante o direito internacional".
O encontro também contou com a presença do embaixador iraniano em Havana, Seyed Mohammad Hadi Sobhani, e do diretor do Norte da África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Armando Vergara Bueno.
Cuba e Irã estabeleceram relações diplomáticas em 1975, mas interromperam os laços um ano depois, retomando-os após a Revolução Islâmica iraniana em 1979. Desde então, os dois países têm reforçado seus laços políticos e econômicos, compartilhando uma visão comum de resistência contra o imperialismo estadunidense.

O chanceler cubano Bruno Rodríguez, e o vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh.

Cuba e Irã condenam sanções dos EUA e reforçam aliança contra o imperialismo

247 - O presidente cubano Miguel Díaz-Canel expressou neste domingo (23) seu apoio à ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner, após as sanções impostas a ela pelo governo de Donald Trump.
Por meio da rede social e X, o chefe de Estado cubano se solidarizou com a líder peronista, que é "vítima dos instrumentos do imperialismo para atacar os dirigentes progressistas da América Latina e do Caribe".
"Estendemos nossa mão amiga", disse Díaz-Canel depois que a Casa Branca proibiu a ex-presidente e seu ex-ministro do Planejamento Federal, Julio de Vido, de entrar nos EUA , acusando-os de supostos crimes de corrupção durante seu mandato. 
Cristina Fernández foi vítima de perseguição política, judicial e midiática, como demonstrado por vários julgamentos contra ela. As acusações contra ela não foram comprovadas , mas o objetivo era demonizar o peronismo e tentar reduzir sua participação.

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Presidente cubano condena sanções dos EUA contra Cristina Fernández de Kirchner

CGTN – A edição de Havana do Diálogo Global “China na Primavera: China e o Mundo, Oportunidades Compartilhadas” foi realizada no dia 19 em Havana, capital cubana. Organizado pelo Grupo de Mídia da China (CMG, em sigla em inglês), o evento contou com a participação de mais de cem representantes de setores político, empresarial, acadêmico e de mídia de Cuba, incluindo Yudi Rodríguez, membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba. Na ocasião, o vice-diretor do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente do CMG, Shen Haixiong, fez um discurso por vídeo. O embaixador chinês em Cuba, Hua Xin, discursou presencialmente no evento. Shen Haixiong destacou que o presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou a importância de expandir de forma contínua a abertura institucional e ampliar as oportunidades de cooperação internacional. Ele reafirmou que o CMG está disposto a aproveitar suas vantagens em integração midiática de classe mundial e inovação tecnológica para compartilhar, com amigos de todo o mundo, as oportunidades de desenvolvimento proporcionadas pela modernização chinesa.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025032112038_f5fdf74d3eb06795e18feb67ee833de8d970db346bbd6f25526850601cf2c782.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025032112038_f5fdf74d3eb06795e18feb67ee833de8d970db346bbd6f25526850601cf2c782" data-rendition-name="original" width="1271" height="848" loading="lazy" alt="O embaixador chinês em Cuba, Hua Xin"><figcaption>O embaixador chinês em Cuba, Hua Xin(Photo: CGTN)</figcaption></figure>  Hua Xin afirmou que este ano marca o 65º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre China e Cuba, um período em que os laços bilaterais atingiram seu auge histórico. Os dois países apoiam mutuamente seus interesses centrais e avançam juntos na causa socialista. A China está disposta a trabalhar com Cuba para construir uma comunidade com um futuro compartilhado, gerando mais benefícios aos povos de ambos os países e contribuindo para a paz e o desenvolvimento mundiais. Os participantes concordaram que a economia chinesa, com sua resiliência e dinamismo, traz estabilidade ao desenvolvimento global. Eles também destacaram os avanços da China em inovação tecnológica e o enorme potencial de cooperação com Cuba e América Latina em ciência e tecnologia. Fonte: CMG

Nicolas Iwashita

China

Diálogo global organizado pelo CMG é realizado em Cuba

247 - Em uma revelação chocante, documentos secretos recentemente liberados pelo governo dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump expõem planos detalhados para o uso de armas biológicas em Cuba durante a década de 1960. Os arquivos, divulgados na terça-feira (18), fazem parte de um lote maior de documentos relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr..
Os documentos, classificados como "Top Secret", revelam discussões realizadas pelo Grupo Especial sobre Operação Mongoose, uma iniciativa secreta do governo dos EUA para desestabilizar o regime de Fidel Castro em Cuba. As atas das reuniões, datadas de 6 de setembro de 1962, mostram que altos funcionários do governo, incluindo representantes do Departamento de Defesa (DoD) e da CIA, consideraram o uso de agentes biológicos para causar falhas nas colheitas cubanas, fazendo com que parecessem desastres naturais.
O plano de sabotagem agrícola - De acordo com os documentos, o general Carter, um dos participantes da reunião, destacou a extrema sensibilidade de qualquer operação de sabotagem agrícola, alertando para as consequências desastrosas caso algo desse errado e houvesse atribuição óbvia aos Estados Unidos. No entanto, ele sugeriu que seria possível alcançar o objetivo por meio de métodos mais sutis, como a introdução de agentes biológicos que parecessem ser de origem natural.
McGeorge Bundy, então assessor de Segurança Nacional, expressou preocupação com operações que pudessem ser rastreadas até os EUA, mas afirmou que não teria problemas com ações que pudessem ser claramente atribuídas a descontentamento local ou a desastres naturais. Ele enfatizou, no entanto, que atividades externas, como o lançamento de produtos químicos, deveriam ser evitadas, a menos que pudessem ser completamente camufladas.
Armas biológicas e a Guerra Fria - A discussão sobre o uso de agentes biológicos ocorreu em um contexto de intensa rivalidade entre os EUA e a União Soviética durante a Guerra Fria. Cuba, aliada dos soviéticos, era vista como uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos, e a Operação Mongoose foi uma das várias iniciativas para minar o governo de Fidel Castro.
Os documentos também revelam que os participantes da reunião consideraram outras táticas de sabotagem, como o uso de pequenos explosivos e incendiários para serem distribuídos a cubanos dissidentes. No entanto, o general Carter observou que, apesar das reivindicações de exilados cubanos, a população local não demonstrava inclinação para usar tais materiais.

Documentos secretos expõem plano dos EUA para uso de armas biológicas em Cuba

247 - Os arquivos de JFK, recentemente desclassificados por ordem de Trump incluíam um memorando sobre a Operação Mongoose – um esforço da CIA para derrubar o governo cubano e assassinar Fidel Castro, autorizado pelo presidente John F. Kennedy em 1961.
O relatório da operação, datado de 31 de maio de 1962, menciona os métodos empregados pela CIA para prejudicar Cuba.
Entre esses métodos é mencionada a espionagem, incluindo tentativas de recrutamento de agentes locais e inserção de equipes da CIA em Cuba. A operação previa também pressão econômica, propaganda, com o objetivo de espalhar a notícia de supostos “abuso de poder” e alegar “fracasso de programas-chave, como os médicos e os alimentares”.
O plano previa esforços para “fraturar” a liderança cubana, tentando fazer com que figuras importantes desertassem ,o recrutamento de ativistas para formar grupos de resistência em Cuba e disseminar a “dissidência”.

Divulgação de arquivos do assassinato de Kennedy mostra plano para derrubar governo de Cuba

247 - Em uma declaração publicada em sua conta X na terça-feira (18), o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, rejeitou o envio de um navio destróier dos EUA para o Golfo do México sob o pretexto de combater o tráfico ilegal de drogas.
Ele alertou que a presença militar dos EUA na região coloca em risco a segurança e a estabilidade do continente.
"Esta presença militar na área representa uma ameaça à segurança e à paz da América Latina e do Caribe ", enfatizou Parrilla.
Na segunda-feira, o Pentágono informou que o Comando Norte dos EUA implantou o
O destróier USS Gravely está deslocado para o Golfo do México para "apoiar as operações de segurança da fronteira", disse o Departamento de Defesa dos EUA (o Pentágono) na segunda-feira.&nbsp;
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que é vital que os EUA controlem tanto sua fronteira terrestre quanto suas águas territoriais.
Da mesma forma, Alexus G. Grynkewich, Diretor de Operações do Estado-Maior Conjunto do Pentágono, disse que a missão do USS Gravely é coibir o tráfico de drogas na região.

Cuba denuncia a presença de navios de guerra dos EUA no Golfo do México

247 - &nbsp;O governo cubano acusou na sexta-feira (14) o governo de Donald Trump de ser cúmplice do genocídio perpetrado pelo regime israelense contra a população palestina na Faixa de Gaza.
Em mensagem no X, o ministro das Relações Exteriores da ilha, Bruno Rodríguez, também criticou a reação da Casa Branca às manifestações estudantis nos Estados Unidos exigindo o fim da agressão israelense ao território palestino. .
Rodríguez comentou que as "expulsões e outras ações repressivas" contra esses estudantes universitários "demonstram a hipocrisia do governo dos EUA em relação à democracia e aos direitos humanos". Demonstram também a "cumplicidade" de Washington "com o extermínio do povo palestino".
De acordo com vários relatos da imprensa, centenas de manifestantes invadiram a Trump Tower em Nova York no dia anterior em apoio à Palestina.
Eles também exigiram a libertação do ativista Mahmoud Khalil, um estudante da Universidade de Columbia detido no último sábado pelo Serviço de Imigração e Alfândega sem mandado.
Nesta sexta-feira, o Departamento de Segurança Interna anunciou que revogou o visto de um estudante da Universidade de Columbia e deteve outro por envolvimento em protestos na instituição no ano passado.
Durante a primavera de 2024, protestos contra ataques israelenses ocorreram em 60 campi dos EUA, e mais de 100 manifestantes de diferentes universidades foram presos.
Para as autoridades americanas, essas manifestações são ilegais, e o secretário de Estado Marco Rubio alertou que mais vistos de estudante serão revogados nos próximos dias, segundo diversas agências de notícias.
Especialistas independentes em direitos humanos da ONU refutaram acusações de antissemitismo que políticos dos EUA usaram para caracterizar os protestos.
Eles também afirmaram que a proibição e os ataques a essas manifestações constituem uma grave violação dos direitos de reunião pacífica e da liberdade de expressão, conforme certificado pelo direito internacional.

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