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    Cuba acusa Trump de cumplicidade no extermínio da Palestina

    Chanceler cubano criticou também a reação de Trump às manifestações estudantis

    Bruno Rodríguez, ministro das Relações Exteriores de Cuba (Foto: Minrex Cuba )
    José Reinaldo avatar
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    247 -  O governo cubano acusou na sexta-feira (14) o governo de Donald Trump de ser cúmplice do genocídio perpetrado pelo regime israelense contra a população palestina na Faixa de Gaza.

    Em mensagem no X, o ministro das Relações Exteriores da ilha, Bruno Rodríguez, também criticou a reação da Casa Branca às manifestações estudantis nos Estados Unidos exigindo o fim da agressão israelense ao território palestino. .

    Rodríguez comentou que as "expulsões e outras ações repressivas" contra esses estudantes universitários "demonstram a hipocrisia do governo dos EUA em relação à democracia e aos direitos humanos". Demonstram também a "cumplicidade" de Washington "com o extermínio do povo palestino".

    De acordo com vários relatos da imprensa, centenas de manifestantes invadiram a Trump Tower em Nova York no dia anterior em apoio à Palestina.

    Eles também exigiram a libertação do ativista Mahmoud Khalil, um estudante da Universidade de Columbia detido no último sábado pelo Serviço de Imigração e Alfândega sem mandado.

    Nesta sexta-feira, o Departamento de Segurança Interna anunciou que revogou o visto de um estudante da Universidade de Columbia e deteve outro por envolvimento em protestos na instituição no ano passado.

    Durante a primavera de 2024, protestos contra ataques israelenses ocorreram em 60 campi dos EUA, e mais de 100 manifestantes de diferentes universidades foram presos.

    Para as autoridades americanas, essas manifestações são ilegais, e o secretário de Estado Marco Rubio alertou que mais vistos de estudante serão revogados nos próximos dias, segundo diversas agências de notícias.

    Especialistas independentes em direitos humanos da ONU refutaram acusações de antissemitismo que políticos dos EUA usaram para caracterizar os protestos.

    Eles também afirmaram que a proibição e os ataques a essas manifestações constituem uma grave violação dos direitos de reunião pacífica e da liberdade de expressão, conforme certificado pelo direito internacional.

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