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Trabalhadores argentinos definem continuidade de plano de luta

Sindicalistas dizem que o governo de Milei está enganado se pensa que vai deter a luta com repressão e violência

Greve em Buenos Aires contra o governo de Javier Milei 24/01/2024 (Foto: Télam)

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Prensa Latina - A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina realizará nesta quarta-feira (3) uma assembleia federal para definir novos passos no âmbito de um plano de ação contra as demissões de milhares de pessoas.

A reunião começará às 14h00, hora local, no anfiteatro Eva Perón, na sede do sindicato na capital, e espera-se anunciar as próximas medidas que a organização tomará.

"O governo está enganado se pensa que vai nos deter com repressão e violência. A única maneira de garantir a paz social é respondendo às justas demandas dos trabalhadores", afirmou o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar.

"Frente àqueles que tentam destruir o Estado e deixar toda a população sem direitos, temos que aprofundar nossa luta", acrescentou.

Ele também destacou que é necessário divulgar que as demissões prejudicam os cidadãos diretamente afetados, mas também danificam toda a sociedade.

Nestes dias, após duas rodadas de demissões em massa, o Estado quase não existe nas províncias. Para nós, lançar um plano não é fazer uma apresentação judicial. A única maneira que temos de enfrentar este governo é nas ruas, exercendo nossos direitos constitucionais de greve, manifestação e liberdade de expressão, afirmou.

Por sua vez, o secretário-geral da Central de Trabalhadores-Autônoma (CTA-A), Hugo Godoy, denunciou as demissões em órgãos como o Ministério do Capital Humano, espaços da Memória, a Subsecretaria de Gêneros, o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial, o Instituto de Cinema e Artes Audiovisuais e os Parques Nacionais.

Godoy indicou que os trabalhadores realizam assembleias em todos esses locais, mas, paralelamente e de forma sistemática, há "desdobramentos militares repressivos vergonhosos e intimidadores".

"Isso não deterá a luta da CTA-A nem da ATE. É evidente que se pretende destruir um Estado a serviço da Memória, da Verdade e da Justiça e das maiorias populares", afirmou.

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