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    Gilvandro Filho

    Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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    A dois passos do inferno total

    "Bombardear Gaza durante o mês sagrado dos muçulmanos é exibir um atestado de impunidade sobre um genocídio ", diz Gilvandro Filho

    Casas danificadas no bairro de Zeitoun, em Gaza (Foto: Reuters/Hossam Azam)

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    Daqui a 3 dias o mundo pode assistir a um novo holocausto. O que pode acontecer com um Ramadã sem a decretação do cessar-fogo?

    Bombardear Gaza durante o mês sagrado dos muçulmanos é exibir um atestado de impunidade sobre um genocídio que tem um autor material e um avalista. Israel e Estados Unidos responderão perante a Humanidade.

    Nada que o governo de Israel faz de nocivo à paz mundial, o faria sem a anuência dos seus padrinhos norte-americanos. Israel não seria  quase nada do que é hoje não fossem os recursos, as armas e a unção dos EUA.

    No genocídio ora em andamento contra o povo palestino, o governo de Israel não teria como dar um passo sem o país de Biden.

    O simples ato de barrar, com um veto absurdo, um cessar-fogo aprovado por todo o Conselho de Segurança da ONU, já dá uma ideia dessa relação nefasta e cruel diante do resto do mundo.

    Praticamente inexiste esperança de que haja uma trégua na carnificina do governo de Israel contra o povo da Palestina, daqui para domingo.

    O mundo aguarda, em pânico. Pânico é ação de terrorista. O governo de Israel usa o pânico como arma de guerra. Os EUA assinam embaixo.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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