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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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A Páscoa

(Foto: Reuters/Jason Cohn)

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É Páscoa! Festa máxima da fé cristã!

Celebra-se a vitória de Cristo sobre a tirania!

Celebra-se a vitória de Cristo sobre a distorção religiosa!

Celebra-se a vitoria de Cristo sobre a morte!

Celebra-se o triunfo da vida!

No país que parece estar sob a marca da morte, a Páscoa tem um significado especial.

Não há melhor hora para lembrar que a ressurreição do Cristo aponta a vida como a última palavra na história da humanidade.

Tal perspectiva estimula a reação contra a toda a manifestação da morte!

Essa nova percepção propõe uma abordagem revolucionária!

A insistência do Cristo em enfrentar a morte por sua mensagem redentora e sua postura a favor da justiça aos oprimidos, e sua certeza de que a morte não poderia detê-lo, de que ele voltaria pela ressurreição, para além do significado teológico, se tornou uma profecia revolucionária que transforma a utopia em escatologia: A vida vencerá, logo, não há motivo para parar diante da ameaça da morte.

Essa ênfase ganhou uma dimensão para a história: a vida e a verdade triunfarão, se não for nessa geração o será na próxima.

Logo, o fim da história é a verdade e a vida! Que são afirmações enfáticas de Jesus Cristo sobre si e sobre a sua missão: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida!”

Além do que, a fé na ressurreição requalifica o que seja exercício de poder, uma vez que a ressurreição inevitável, inviabiliza a morte no seu propósito maior que é o triunfo sobre a revolução que faz da vida um imperativo incontornável.

Em tempos de trevas, a ressurreição é a emissora de luz!

Feliz Páscoa!

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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