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    Guillermo Gomez

    Guillermo Gomez é jornalista

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    Associação ilícita de Macri com os juízes

    Macri usou a histórica Casa de Olivos como base de operações para perseguições judiciais, o que nunca aconteceu em uma democracia na Argentina

    O pai de Macri ( Franco Macri) já praticava espionagem ilegal e contratava juízes, práticas que ele adotou durante a ditadura militar, onde sua fortuna cresceu de forma desproporcional.

    Desta escola familiar saiu Mauricio Macri, que, sendo presidente, utilizou a residência oficial de Olivos, para se reunir 15 vezes com o juiz de cassação Mariano Borinsky, cuja missão era processar Cristina Kirchner sem provas.


    O escândalo ocorreu porque o juiz de cassação Mariano Borinsky se reuniu com Macri nas datas em que saíram as decisões parciais e políticas contra Cristina Kirchner, como os casos de Obras Públicas, Dólar Futuro, Rota do Dinheiro K (onde não tem K) é o caso da morte de Nisman.

    Com essa perseguição ao juiz de cassação Mariano Borinsky, ele conseguiu distrair grande parte da opinião pública para endividar o país e dar a Macri espaço para realizar suas negociações privadas contra o Estado.


    O grupo jornalístico '' EL DESTAPE` 'obteve as fichas de ingresso na residência de Olivos que revelam o ingresso clandestino dos juízes, ali a burocracia judiciária era utilizada para fins políticos. Foi uma relação carnal entre o Executivo e o Judiciário para fins inconstitucionais e gangsters.


    Todos os processos contra Cristina passaram por Borinsky, mas o juiz, zombando da inteligência dos argentinos, disse que ia jogar paddle, tênis ou futebol. Comprova-se que o objetivo era claramente outro, além de ser uma verdade sobre o lúdico, aumenta o desgosto com o seu cinismo, pois depois de uma partida resolvia atacar os adversários de Macri.


    Olivos também visitou o chefão do grupo Clarín, Héctor Magnetto, e os jornalistas reacionários de Lanata e Majul, já conhecidos na Argentina por suas notícias falsas.

    Mas o juiz Borinsky não é o único que veio falar em particular e secretamente com Macri, Macri também teve reuniões com o juiz de cassação Gustavo Hornos e o promotor de cassação Raúl Plee.

    Ou seja, Macri usou a histórica Casa de Olivos como base de operações para perseguições judiciais, o que nunca aconteceu em uma democracia na Argentina.

    Juízes desavergonhados e promotores cretinos prostituíam a residência de Olivos, ali jogavam paddle e comiam churrasco na casa presidencial, e chegavam jornalistas e donos de meios de comunicação corruptos para consertar campanhas de difamação.

    Resta saber, quanto dinheiro essas reuniões clandestinas custaram aos cofres públicos argentinos, quanto se pagava para montar operações de perseguição, como nos tempos mais sombrios e obscuros da ditadura militar argentina.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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