Brasil: pária e "covidário" internacional
"O liberou geral do governo poderá custar muito caro ao Brasil, pois o país se credencia a ser um 'covidário' internacional", afirma o colunista Jeferson Miola
Por Jeferson Miola
Liberar a entrada no território nacional de viajantes que recusaram a imunização é mais que negacionismo e irresponsabilidade ante protocolos científicos.
É uma estratégia política que tem pelo menos dois propósitos: [1] projetar Bolsonaro e o fascismo à brasileira como referência programática da extrema-direita internacional, e [2] promover destruição, caos e tumulto doméstico.
O liberou geral do governo poderá custar muito caro ao Brasil, pois o país se credencia a ser um “covidário” internacional – usina hemisférica de produção, propagação e disseminação de todas variedades de COVID.
O efeito econômico poderá ser ainda mais prejudicial para uma economia já destroçada, pois poderá inibir o turismo internacional a um país [des]governado por seres lúgubres.
Este resultado, entretanto, será um feito coerente para um governo que se orgulha de ser pária internacional. E será considerada uma missão cumprida para um [des]governante genocida que se gaba de ser “o único chefe de Estado no mundo que teve posição diferente”.
Como é sabido, o governo militar adotou uma estratégia de propagação intencional do COVID [aqui e aqui] que faz do Brasil o vice-campeão mundial no ranking de morticínio humano, apesar de representar a 6ª população planetária.
Decerto o mundo inteiro está errado e os facínoras tupiniquins é que estão certos.
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O colaboracionista do fascismo Marcelo Queiroga pode ter a opinião que quiser, mas a posição irresponsável e anti-vida que ele defende o incompatibiliza com o cargo que ocupa.
Como anti-médico que ultraja o juramento de Hipócrates ele pode ser qualquer coisa, inclusive leão de chácara do Escritório do Crime, menos ministro da saúde.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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