Caso Seu Jorge: o dia em que o presidente do Clube Náutico União quis matar o mensageiro
"Presidente do Náutico União, Paulo Bing, ofendeu-me em um grupo de WhatsApp. Optou por matar o mensageiro. Ingressei com ação judicial", diz Lenio Streck
Como rodou nas redes, o presidente do Clube Náutico União, Paulo Bing, ofendeu-me em um grupo de WhatsApp (alguém traiu o presidente-advogado e vazou a treta). E, como se eu fosse parte do imbróglio em que Seu Jorge foi ofendido no Clube, Bing, em vez de enfrentar a mensagem, optou por matar o mensageiro.
Como sou educado, não respondi no mesmo nível. Coisa de berço. De muitos anos de estudo. Um jurista como eu, com mais de 100 livros publicados e artigos científicos em vários países, primeiro lugar no ranking de filosofia do direito na América Latina entre 10 mil profissionais e entre os três mais citados em direito do Brasil, já aprendeu a ser polido. Eu jogo fino. E não na canela.
Por isso, ingressei com ação judicial. É o que tenho. A propósito: o caso Seu Jorge gerou até pedido de desculpa, em nome do RS, do nosso governador. Bing(o).
Para registro: a noticia de que estou processando o causídico já tem 220 mil acessos no meu twitter. Bing(o)!
Vamos em frente. Agradeço aos milhares de amigos, amigas, seguidores em geral que comigo se solidarizaram! Isso é bonito.
Aprendi a ser polido em 28 anos de MP, mais de 10 anos de advocacia e mais de 40 anos de magistério. Imagine a minha paciência com mais de 200 mestrandos e doutorandos que já orientei na Academia. Tudo isso é aprendizado! Reconfortante!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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