Dalai Lama, uma "encarnação" da pedofilia e do anticomunismo
A pedofilia e a ação antichinesa, que o Dalai Lama desenvolve há sete décadas, mostram que ele é um ser do mal e das trevas, escreve o jornalista José Reinaldo
Por José Reinaldo Carvalho, 247 - Um dos assuntos que mais repercutiram no cenário mundial durante a semana foi a atitude pedófila do chamado Dalai Lama, tido como autoridade religiosa e figura das mais destacadas do budismo.
Seus apoiadores mundo afora atribuem-lhe uma designação nacional chamando-o de líder do "budismo tibetano". Uma forma de angariar simpatia para sua causa “nacionalista”. É uma das maneiras malandras dos círculos de agitação e propaganda imperialistas, inclusive mídia, ONGs, "esquerda" cirandeira e inumerável caterva de falsos defensores dos direitos humanos para dar uma conotação de dirigente político e ideológico de uma etnia, região ou nação supostamente sob opressão nacional exercida por parte da República Popular da China.
O significado de "Dalai Lama" é "Oceano de Sabedoria". Ele seria também uma reencarnação de Avalokiteshvara, o "bodhisattva", palavra que vem do Sânscrito, espécie de ser "iluminado", imbuído de compaixão. Mas os atos de pedofilia e a ação subversiva antichinesa que desenvolve há sete décadas nos fazem crer que Tenzin Gyatso, seu nome verdadeiro, não passa de um abismo de obscurantismo, um ser do mal e das trevas.
Tenzin Gyatso vive como prófugo na Índia e percorre o mundo como lobista da causa antichinesa, recebido por chancelarias, autoridades governamentais, políticos e intelectuais que se deixam levar por modismos e não pelo conhecimento dos fatos históricos. Ele conduz campanhas em favor do separatismo dos tibetanos-chineses, fomentando crises e tentando provocar a instabilidade no país socialista asiático.
Em 1959, após uma tentativa fracassada de revolta tibetana contra o poder central da China, liderado pelo Partido Comunista, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde estabeleceu um governo no exílio e continuou a promover a causa do Tibet e a “defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa”. Tenzin Gyatso e suas equipes políticas argumentam que o Tibete foi ocupado ilegalmente pelos comunistas e reivindicam o direito à autodeterminação e independência, algo que jamais foi reconhecido pelos Estados nacionais e os organismos multilaterais, incluindo a ONU.
O Tibet é parte da China desde tempos imemoriais e sob a égide da República Popular da China, o Partido Comunista da China, promoveu a integração do povo tibetano com o conjunto das demais etnias da população chinesa, com pleno sentimento de pertencimento à unidade territorial, jurídica e política do país.
Nesta condição, ao longo das mais de sete décadas desde o triunfo da Revolução Popular e da vitória chinesa contra os separatistas liderados por Tenzin Gyatso, a região tibetana desenvolve-se, progride e moderniza-se em todos os sentidos - econômico, social, político, cultural e religioso. Desde 1950, o governo chinês tem buscado modernizar e desenvolver a região. A China investiu significativamente na infraestrutura do Tibete, construindo estradas, ferrovias, aeroportos, hospitais e escolas. Nos últimos anos, o governo chinês tem enfatizado a importância do desenvolvimento econômico e da erradicação da pobreza no Tibete. O governo implementou políticas para promover o turismo, a agricultura, a indústria e o comércio na região, e criou zonas econômicas especiais e incentivos para atrair investimentos.
O que o governo chinês não consente é a luta separatista, ainda mais nas condições em que esta é insuflada, instrumentalizada e financiada por forças imperialistas alienígenas.
A “independência tibetana” foi um produto da agressão imperialista contra a China nos tempos modernos. Os fatos históricos demonstram claramente que a “independência tibetana” não foi mais que um produto da agressão imperialista contra a China. O governo revolucionário chinês considerou que a expulsão das forças imperialistas do Tibet era uma pré-condição para o povo chinês salvaguardar a unificação nacional.
Um documento do Conselho de Estado da República Popular da China sobre a questão tibetana de 1992 assinala: "Em 1942, o governo local do Tibet, com o apoio do representante britânico, anunciou repentinamente o estabelecimento de um “escritório de relações exteriores” e começou a se envolver abertamente em atividades de ‘independência’. Com a oposição do povo chinês e do governo nacional, o governo local do Tibet não teve escolha a não ser retirar sua decisão. Em 1947, a Grã-Bretanha conspirou nos bastidores para convidar representantes tibetanos para participar da Conferência de Relações Asiáticas e até identificou o Tibet como um país independente no mapa da Ásia pendurado na sala de conferências e nas bandeiras nacionais. Os organizadores foram forçados a corrigir isso depois que a delegação chinesa fez um protesto severo.
Na época da fundação da República Popular da China em 1949, os imperialistas aceleraram seu conluio com separatistas pró-imperialistas no Tibet. Em 8 de julho de 1949, o governo local do Tibete emitiu uma ordem para expulsar funcionários do Escritório do Tibet da Comissão para Assuntos Mongóis e Tibetanos sob o pretexto de ‘proibir os comunistas de permanecer no Tibete’. Em novembro de 1949, o governo local do Tibete decidiu enviar uma “missão de boa vontade” aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Índia, Nepal e vários outros países, buscando apoio político e militar para a ‘independência’ e deixando claro que era intensificando as atividades separatistas. Em 1949, o americano Lowell Thomas cruzou o Tibet disfarçado de “comentarista de rádio” do Columbia Broadcasting System para explorar a ‘possibilidade de ajuda que Washington poderia dar ao Tibet’. Ele escreveu em um jornal dos Estados Unidos: ‘Os Estados Unidos estão prontos para reconhecer o Tibete como um país independente e livre’. Na primeira metade de 1950, o armamento americano foi enviado para o Tibete através de Calcutá, a fim de ajudar a resistir à entrada do Exército Popular de Libertação no Tibete".
Naquelas circunstâncias, Mao Tsetung e o Comitê Central do Partido Comunista da China perceberam que a libertação do Tibete era uma questão de extrema urgência. Este são os fatos históricos sobre a independência do Tibet em contraste com a unidade política e territorial da China.
Voltando ao tema que alcançou repercussão na semana, incorporo aos meus comentários a lúcida reflexão compartilhada pelo escritor Célio Turino em suas redes sociais: "Tenho visto muita gente se espantar com o beijo de língua do Dalai-Lama com uma criança. O nome disso é pedofilia, algo praticado pelos monges budistas do Tibet há séculos, só abolido com a chegada do Partido Comunista Chinês, em 1951. O anticomunismo glamurizou o Tibet".
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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