Educação à venda: os negócios sombrios da extrema direita

O Brasil segue estarrecido com mais um ataque à democracia cometido pela extrema direita. Dessa vez, o alvo foi a educação pública do nosso País. A grave denúncia apresentada pelo Metrópoles revelou um esquema de venda do chamado modelo cívico-militar para escolas, envolvendo governos, associação vinculada a um militar e parlamentar da extrema direita. 

Os objetivos? O lucro fácil à custa da educação pública dos nossos estudantes, o erário brasileiro corrompido para encher os bolsos de poucos e a promoção de um marketing venenoso, baseado em deep fakes. 

É a fórmula para corroer e entorpecer com maldades, aberrações psicológicas e alucinações nosso principal espaço democrático de pluralidade e formação: a sala de aula de nossas escolas. E o instrumento para a consecução dos objetivos é a venda do modelo cívico-militar, que ganhou visibilidade exarcebada durante o governo do Capitão Capiroto. Tudo baseado em fake news tendenciosas. 

É preciso reagir a essa afronta à democracia. A venda do modelo educacional cívico-militar precisa ser investigada pelos órgãos competentes com urgência, os envolvidos afastados e a punição rigorosa. 

O combate tem que ser feito na raiz. Não há debate contra a exploração da educação pela extrema direita. Não há debate contra a extrema direita venenosa. 

O modus operandi dessa quadrilha que, infelizmente invadiu espaços democráticos da nossa sociedade, precisa ser exposto e punido. Todos devemos estar em alerta para coibir o avanço desse vírus , ainda mais se utilizando de nosso principal bem: a educação. 

Não vamos permitir. Com a educação não se brinca!