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    Francisco Calmon

    Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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    Fogo, fogo, fogo

    Israel e os Estados que o apoiam deveriam de joelhos pedir perdão à humanidade por todos os males já feitos e que terão efeitos transgeracionais

    Benjamin Netanyahu e Joe Biden (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

    "Fogo, fogo, fogo", grita Netanyahu para os seus comandados, que ordenam para os seus artilheiros dispararem misseis, canhões, drones, sobre territórios palestinos, sem alvos militares calibrados, não importa se atingir civis e crianças, hospitais e escolas. Para o governo sionista nazifascista de Israel, a guerra é de extermínio e vale tudo, inclusive transformar artefatos civis em armas traiçoeiras.

    A cada assassinato de líderes políticos, Netanyahu espuma de veneno e Biden goza de regozijo. É o retrato necrófilo de dois líderes sanguinários.

    O Estado israelense é terrorista e racista, cujo objetivo é preparar o território e neutralizar forças militares contrárias ao imperialismo estadunidense no Oriente Médio, como cabeça de ponte à terceira guerra mundial.    

    Netanyahu pisa os tapetes da ONU com os pés sujos de sangue de inocentes. Vocifera que fará no Líbano o que fez em Gaza, e ainda recebe alguns aplausos, e muitos apupos de indignação. 

    A permissão para quem desrespeita a própria casa adentrar por ela é sinal de decadência total. O Estado de Israel não cumpre as resoluções da ONU, então, é um sócio inepto, que não tem retidão para ocupar a tribuna e proferir impropérios e reafirmações beligerantes e genocidas, que vão de encontro às resoluções da ONU. 

    Mas não para aí, não respeitam os funcionários da ONU, não permitem ajuda humanitária, censuram a imprensa estrangeria independente, matam jornalistas palestinos e outros, acusam os movimentos palestinos de terrorismo, quando são um Estado terrorista dirigido por um governo corrupto.  

    Hamas e Hezbollah são produtos da política expansionista e racista de Israel, e não causa, basta percorrer a história. 

    Fizeram muito bem as representações dos países que se ausentaram do plenário quando o genocida Netanyahu adentrou. Com esse simbolismo mostraram decência e respeito aos inocentes mortos. 

    Israel e os Estados que o apoiam deveriam de joelhos pedir perdão à humanidade por todos os males já feitos e que terão efeitos transgeracionais.

    O legado de guerras genocidas é comprometer o futuro da paz se estabelecer como padrão civilizatório das nações.

    Por melhores e mais adequados que sejam os adjetivos de Celso Amorim e do presidente Lula em relação à beligerância nazifascista de Israel, não tem alterado em nada a postura de agressão da máquina genocida do governo de Israel.

    É necessário mais ousadia para organizar e liderar uma rede de países contrários à Israel, atingindo-o no plano econômico, diplomático e político.

    O ditador da Ucrânia também grita e vocifera fogo, e reage agressivamente a quem grita pela paz. É outro sem postura digna para usar a tribuna das Nações Unidas.

    A Ucrânia de Zelensky, assumidamente nazista, é outra cabeça-de-ponte dos EUA.

    Netanyahu e Zelensky são dois homicidas, um dos palestinos e o outro de seu próprio povo.

    Sem as guerras ambos serão defenestrados dos poderes pelos respectivos povos e responderão pelos seus atos criminosos. Por isso, a manutenção das guerras é a manutenção de suas existências empoderadas.

    O imperialismo demonstra estar convicto de que para a sua manutenção é necessário a Terceira Guerra, e será nuclear. 

    Acreditam que, mesmo não havendo vencedores, os derrotados de um campo e outro dividirão o mundo novamente e sepultarão o mundo multipolar.

    O dólar enquanto viger como moeda padrão, faz com que os EUA tenham a seu dispor a capacidade de influir de modo decisivo no funcionamento econômico, social e político em escala mundial, o que não mais ocorrerá no mundo multipolar. 

    A velocidade do crescimento dos BRICS acelera o desespero dos EEUU.

    Sobrarão poucos da Terceira Guerra e os que sobreviverem terão sequelas perenes, bem como a natureza, a qual já anda revoltada com a espécie animal-humana, e pode gerar a última catástrofe para defenestrar do planeta a espécie que mata por prazer.

    Os judeus sionistas nos Estados Unidos regam às campanhas de muito dinheiro e são aliados da indústria bélica e têm qualquer governo sob controle.

    Fogo, espalham os bolsonaristas e os capitalistas do atraso em nossos campos e florestas. 

    A estratégia contrarrevolucionaria da extrema-direita à democracia no mundo usa de qualquer tática, terrorista ou de guerra híbrida, sanções e embargos econômico-financeiros para atingir seus intentos.

    E os mais atingidos são as populações vulneráveis, sempre.

    Qual pode ser a estratégia para a sobrevivência de um mundo em chamas? Há bombeiros suficientes para evitar alastrar as chamas ateadas pela extrema-direita?

    A diplomacia dos 'States' é pérfida e hipócrita, é pior dos que os fariseus da época de Cristo. Fazem um discurso e praticam o contrário. É a linguagem do paradoxo. 

    O que impede de o império ter uma cabeça-de-ponte de apoio logístico na América Latina, além de Cuba, por óbvio, é a Venezuela. Sua existência, com um processo revolucionário próprio, faz com que os Estados Unidos acariciem, que nem judas, o Brasil.   

    As novas gerações, se quiserem sobreviver, necessitam incorporar o espírito de rebeldia consequente da internacionalista geração 68. 

    As juventudes atuais desconhecem o que ocorreu no mundo no ano 1968. Sugiro trazermos ao conhecimento a memória daquele histórico ano. 

    Organizar um movimento internacional da juventude dos partidos, dos movimentos sociais do campo e da cidade, sindicais, estudantis, identitários, das mães de proles infantil e juvenil, para lutar contra as guerras e pela sobrevivência sadia e democrática dessas novas gerações.  

    Sem os Estados Unidos apoiando e fornecendo a logística, bem como, vetos no Conselho de Segurança da ONU, a Ucrânia e Israel não teriam chegado tão longe.  

    De forma que,o papel da China em ambos os conflitos é mais do que essencial. É imprescindível.

    * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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